A hanseníase é uma doença crônica que ainda atinge parte da população brasileira. Dados do Ministério da Saúde divulgados em janeiro apontam que, no Brasil, foram registrados 12,2 casos por 100 mil habitantes em 2016. Ao todo, de 2012 até 2016, foram diagnosticados 151.764 novos casos da doença. Destes, 84.447 eram homens (55,6%). Para combater a doença no município de Rosário, a prefeita Irlahi Moraes (PMDB) reuniu-se, na manhã de quarta-feira, 28, com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para planejar ações e campanhas.

Durante a reunião, na sede da Semus, foi assinado o Termo de Compromisso de Enfrentamento à Hanseníase na presença da secretária municipal de Saúde, Viviane Arruda, além de médicos, enfermeiros, técnicos e servidores que integram a pasta municipal. “Nossa principal meta é erradicar a doença no município e, para isso, vamos fortalecer as campanhas de saúde, testes rápidos e realizar o Dia D de ações de combate à doença”, explicou a prefeita Irlahi.

Em Rosário já foram diagnosticados 22 casos da doença e todos os pacientes estão em tratamento com acompanhamento direto da equipe de saúde do município. A Semus vai realizar mensalmente várias campanhas, dentre elas a de combate a hanseníase. Cada mês haverá uma campanha específica sobre uma especialidade. “Neste mês, vamos ter também atenção especial à saúde da mulher, com consultas ginecológicas e exames de mamografia, por exemplo”, pontuou Viviane Arruda.

Sintomas, prevenção e tratamento

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae que tem uma espécie de atração pelos nervos, principalmente os da pele. A transmissão se dá pelas vias aéreas superiores e o vírus se espalha por meio da fala, da tosse, do espirro ou do bocejo. Assim que a bactéria entra na região nasal ou bucal, ela vai para a corrente sanguínea e procura um nervo para se alocar.

A doença pode demorar de cinco a dez anos para se manifestar e o sintoma mais comum é a perda da sensibilidade, como explica Viviane Arruda, “o paciente infectado não consegue mais identificar o quente e o frio, a dor, o tato, e, às vezes, a doença pode evoluir para alterações motoras, como ter dificuldade em mexer os dedos da mão ou ter lesões na pele de cor avermelhada ou esbranquiçada e nódulos.

A hanseníase tem cura e o tratamento é à base de antibióticos, que pode durar de seis a 12 meses, dependendo da quantidade de bacilos presentes no paciente. A doença não pode ser totalmente prevenida. Para suas formas mais disseminadas, é aplicada a vacina BCG, que é dada aos contatos mais próximos do paciente de forma a evitar que sejam infectados. O tratamento

está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os estados e o paciente deverá ser acompanhado durante cerca de um ano, dependendo da gravidade da doença.


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