Eleito em 2004 pela primeira vez para o cargo de prefeito de São José de Ribamar, o técnico Luis Fernando Silva encontrou um município arrasado, com níveis abaixo da lama em todo os aspectos. E o que é pior: o governador da época era José Reinaldo Tavares, já adversário do grupo Sarney, que foi responsável pela vitória de Silva na cidade balneária.

Com recursos de emendas da bancada federal, convênios federais com a ajuda da então ex-governadora Roseana em Brasília, conseguiu deslanchar a administração e logo foi virando referência no Norte e Nordeste. A sua gestão só tinha os olhos para o futuro, nunca se queixou de descasos ou supostas omissões do passado. Em quatro anos, sem a ajuda dos governos José Reinaldo Tavares ou Jackson Lago, mostrou que desafios devem ser vencidos.

Na eleição de 2008, se elegeu com quase 95% dos votos. Um feito inédito na história política de São José de Ribamar. Talvez, até o santo padroeiro da cidade tenha duvidado do milagre. Uma conquista que teve nome e sobrenome: gestão séria, arrojada e inovadora.

Fernando deixou o cargo de prefeito antes de completar seu mandato para aceitar o convite da então amiga Roseana Sarney e ocupar cargos importantes na gestão estadual e sair como o candidato da governadora. E foi o que aconteceu até que acabou rompendo com seu grupo, assim como rompeu com seu sucessor, Gil Cutrim.

Em 2016, portanto, seis anos depois, Luis Fernando que ajudou na reeleição de Gil Cutrim, que foi seu vice, voltou a ganhar a Prefeitura de São José de Ribamar. Mas desta vez sem muito tesão quando assumiu pela primeira vez. Ele tem o apoio do governador Flávio Dino, mas não reclama que é pouco. Finge que o comunista trabalha por Ribamar e a cidade vai se atolando em lama, caindo nos buracos, escolas fechando, postos de saúde pedindo socorro e a insegurança levando centenas de famílias para outras cidades.

Luis Fernando agora só tem olhos abertos para o passado, governando sempre enxergando o retrovisor, estratégia que sempre aboliu desde que assumiu a direção da cidade pela primeira vez.

O gestor de ontem, cheio da garra, homem de visão, equilibrado, mas sobretudo humano; agora, deu lugar a um político cansado, dominado por viseiras, fácil de perder a noção quando questionado e, sobretudo, dono de atitudes totalitárias.


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