Em política, o inesperado acontece. Faltando cinco meses e sete dias para a eleição, o cenário começa a tomar um novo rumo, possibilitando que a compreensão forme uma verdadeira terceira via ao eleitor que não quer mais Roseana Sarney e muito menos a repetição de Flávio Dino. As pesquisas não manipuladas apontam um volume alto de indecisos e dos que não querem votar de jeito nenhum. 

O senador Roberto Rocha é pré-candidato desde que rompeu com o governador Flávio Dino. Porém, falta-lhe algum atrativo que encante e desperte a simpatia do eleitor. Ou até mesmo a formação de um grande grupo de políticos para apoiar seu projeto.

O deputado Eduardo Braide é um fenômeno eleitoral que surgiu a partir da eleição de 2016, quase causando estragos ao projeto de poder do governador de plantão e de seu aliado prefeito Edivaldo Holanda. Ficou em segundo lugar em São Luís. Por pouco não liquida a fatura apenas no horário de TV.

De lá pra cá, o nome de Braide já pulou para a terceira colocação, sem ter um partido forte, estrutura para percorrer o Maranhão inteiro e ainda sem afirmar que é candidato. Ele desponta hoje como o calo no sapato de Roseana Sarney e, agora por último, de Flávio Dino.

O Palácio dos Leões acendeu a luz vermelha com o avanço de Braide. São vários os prefeitos que estão aguardando ele decidir se é candidato realmente. Ciente disso, o governo já ordenou seu exército na mídia para disparar contra o jovem deputado. Porém, os argumentos usados até agora não surtiram efeitos.

O deputado federal José Reinaldo Tavares acaba de romper com o Palácio dos Leões depois de ser tanto humilhado e espezinhado por quem ele ajudou a colocar na vida pública: Flávio Dino. O projeto do ex-governador de chegar ao Senado Federal é real e passa pela formação dessa terceira via que pode unir ele a Roberto Rocha e ao Eduardo Braide.

Mas para que isso aconteça, é preciso primeiro uma conversa madura, colocar os interesses do Maranhão acima de qualquer vaidade, além de formar um pacto entre Braide e Rocha para quem estiver melhor colocado até o final de maio, receberá o apoio do outro para governador. O que não ganhou a preferência dos pesquisados, pode indicar o vice na chapa. A segunda vaga de senador pode ser negociada com outro segmento político ou empresarial.

A união dos três, com certeza, atrairá os políticos descontentes com Flávio Dino, mas que não querem mais o estilo Roseana de governar. O eleitor indeciso, que é a ampla maioria, terá uma opção. E, quem sabe, o Maranhão ganhará um novo caminho.


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