Comissão vai investigar seis ministros por caronas em voos da FAB
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Bruno Santos/Folhapress | ||
Sarney Filho, um dos ministros que será investigado |
A comissão de ética da Presidência da República instaurou investigação contra seis ministros para apurar se houve irregularidade na oferta de caronas a parentes e lobistas em voos da FAB (Força Aérea Brasileira).
A apuração foi aberta com base em reportagem publicada nesta segunda-feira (11) pela Folha, segundo a qual os auxiliares presidenciais transportaram em viagens oficiais pessoas sem vínculo com a administração pública.
O órgão federal irá investigar o comportamento dos ministros Helder Barbalho (Integração Nacional), Sarney Filho (Meio Ambiente), Gilberto Kassab (Comunicações), Maurício Quintella (Transportes), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Dyogo Oliveira (Planejamento).
A norma que regulamenta a utilização das aeronaves oficiais não autoriza expressamente o embarque de pessoas sem cargo ou função pública.
O presidente da comissão de ética, Mauro Menezes, solicitou às pastas a relação dos ocupantes nos aviões militares e ressaltou que pessoas estranhas à gestão pública não deveriam acompanhar viagens pelo princípio da impessoalidade.
INTERESSES PÚBLICOS
“O uso de aeronaves é derivado de interesses públicos e deve respeitar o limite da necessidade. Não é possível a utilização para finalidades privadas”, afirmou.
Como punições, o código da alta administração federal prevê tanto uma simples advertência como recomendação de exoneração do servidor público ao presidente Michel Temer.
Na prática, a advertência tem como efeito uma espécie de registro de violação ética no currículo da autoridade, mas não impede o ministro de ocupar outros cargos na esfera pública.
Os seis ministros terão prazo de dez dias, após serem notificados, para apresentar esclarecimentos sobre as viagens oficiais.
No mês passado, a comissão de ética abriu investigação contra nove ministros, também baseada em matéria da Folha, sobre eles terem priorizado viagens oficiais a seus redutos eleitorais.
O órgão federal também concedeu direito à quarentena remunerada ao ex-delegado-geral da Polícia Federal Leandro Daiello.
Com a decisão, ele receberá salário integral do cargo pelos próximos seis meses. A remuneração bruta de Daiello era de R$ 37.550,19.
No período, ele não poderá desempenhar cargos nas iniciativas pública ou privada. No mês passado, Daiello anunciou sua aposentadoria do cargo.
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Cardoso, na verdade esses ministros deveriam voar em avião de carreira uma vez que no Brasil não temos problemas com segurança para com essas autoridades. Entretanto, já que os mesmos estão sempre a passear nesses aviões, deveriam chegar nos aeroportos e perguntar os passageiros que vão para o mesmo destino e leva-los, já que o custo da viagem é pago com o NOSSO dinheiro.
Marrapas que palhaçada, quando estavam no governo estadual, se achavam donos dos aviões do gta, agora no governo federal se acham donos dos jatos da fab. E tem gente falando que serão de novo candidatos, pior que eles, só o bando de criminosos que os elegem, pois quem vende seu voto comete crime.
MAIS ESSE POVO DA OLIGUARQUIA SÓ GANHA ELEIÇÃO COMPRANDO VOTO DOS ABESTADO QUE ELES DEIXARAM NO ATRASO AQUI NO MARANHÃO….