A cada eleição eles aparecem como detentores de votos de seus rebanhos de fé. São os líderes religiosos que vendem os votos quando não são eles mesmos os candidatos. Sarney pai e Roseana filha aparecem sempre nas igrejas nos períodos eleitorais, assim como outros candidatos. Até Flávio Dino recebe a hóstia nos cultos evangélicos e passou a andar com um terço nas mãos desde a primeira eleição, embora seja comunista e, portanto, ateu.

O Domingo de Ramos foi lembrado em vários eventos no estado. Em Belo Horizonte a Igreja Universal do Reino de Deus realizou quatro reuniies especiais dedicadas a essa data. Milhares de pessoas vindas de v·rios lugares prÛximos ao bairro de Lurdes enfrentaram a forte chuva que caiu sobre a cidade para se acomodarem no imenso sal„o do Templo Maior, como È conhecida a matriz da IURD, para assistirem ao primeiro culto do dia que iniciou-se ‡s 7 horas ministrado pelo bispo Carlos Alberto que auxilia os trabalhos em Minas Gerais.
foto: MARCOS ANTONIO / HOJE EM DIA / FUTURA PRESS
20/03/2005

Se os líderes religioso exercessem poder sobre os votos dos fiéis, teríamos hoje no Maranhão uma bancada federal de no mínimo um senador, uns seis deputados federais. no mínimo 14 deputados estaduais e quase 50 prefeitos.

Confiar na transferência ou influência do líder religioso sobre os votos é se deixar enganar por conta e risco de cada candidato. Na hora mesmo do voto, ao longo de décadas, ou sempre foi assim, ganha aquele que deu mais.

Só para citar alguns exemplos, vejam os evangélicos que estão no mandato atualmente: A deputada federal Eliziane Gama foi eleita por eleitores de São Luís que acreditaram na sua proposta. Se fosse depender da Assembleia de Deus e de seus pastores, estaria ferrada.

Edivaldo Holanda Júnior conquistou votos na periferia da capital desde seu primeiro mandato como vereador, até chegar a deputado federal e depois prefeito eleito de São Luís em 2012. Agora em 2014 precisou da força do Palácio dos Leões e do asfalto. Se fosse esperar na Igreja Batista, serias hoje apenas um pastor.

Na Assembleia Legislativa, Edivaldo Holanda pai sempre se elegeu com a força de vontade e pelas lutas desenvolvidas nas comunidades. Se esperasse pela igreja, estaria hoje tocando o seu Oxente. O deputado Cabo Campos finge que foi eleito pela Igreja Mundial, mas sabe mesmo que os militares o conduziram para o parlamento.

O restante de deputados federais e estaduais, assim como vários prefeitos no interior do Maranhão, são crentes que enganam a gente. Frequentam as igrejas, mas até na hora do dízimo aparece uma cascavel no bolso.

Os nossos três senadores não frequentam igrejas, só aquelas panelinhas de Brasília onde nem Bíblias existem.

O Datafolha fez recente levantamento nacional e constatou a roubada que é acreditar em votos de líderes religiosos, sem contar que vários deles já foram até candidatos à presidência da República e o máximo que conseguiram foi passar vergonha no resultado final do pleito.

Conforme o instituto, “voto religioso só guia 2 entre 10 brasileiros”  Diz ainda que “a maioria dos brasileiros –8 em cada 10– diz que não costuma levar em conta a opinião de seus líderes religiosos quando eles fazem campanha por algum candidato, mostra pesquisa Datafolha (que não computou os 8% que declaram não ter religião). Entre os 19% que consideram as recomendações de seus guias de fé, 4% o fazem apenas se o pleiteante ao cargo for ligado à sua igreja”.


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