Descaso: é com essa palavra que podemos resumir o tratamento que o governador Flávio Dino tem dado à Polícia Civil do Estado do Maranhão. Como se não bastasse à falta de estrutura, baixo efetivo e péssimas condições de trabalho, o Maranhão ainda foi destaque em nível nacional nos noticiários devido às condições das Delegacias de Polícia na capital e no interior do Estado.

Há uma série de ilegalidades dentro do Sistema de Segurança Pública, a começar pela custódia ilegal de presos, situação rotineira, que prejudica consideravelmente o trabalho das investigações em curso. Além disso, as condições das Delegacias são totalmente insalubres e sem nenhuma segurança, como podemos acompanhar nos meios de comunicação, exibindo verdadeiras “jaulas” para custodiar presos, tratamento desumano e além disso tem gerado um risco iminente de fuga e danos a coletividade e integridade física da categoria de Policiais Civis e Agentes Penitenciários.

“Dezenas de Municipios maranhenses sequer possuem delegacias e delegados, dificultando o trabalho da polícia judiciária na elucidação de crimes, serviços como registros de boletins de ocorrências, não podem ser realizados devido à falta de profissionais e delegacias. As delegacias que existem no interior do Estado, geralmente ocupam prédios sem nenhuma estrutura, cedidos pelas prefeituras, ou mesmo, prédios alugados. Também não há viaturas suficientes, valorização profissional e ainda contamos com um dos piores efetivos do país”, desabafou um delegado.

Situações como a “jaula” em Barra do Corda e o despejo na Delegacia de Peritoró são comuns e rotineiras em todo o Estado.

“O Governo do Estado ilude a população Maranhense com propagandas para mascarar a real situação da Segurança Pública, pois não há investimento eficiente na área. Não adianta tentar enganar a população com marketing, a realidade do Maranhão é bem diferente do que é mostrado pelo Governo. Podemos constatar a indignação dos Policiais Civis espalhadas pela capital e não podemos admitir que uma instituição tão importante como essa se encontre nessa situação de caos e abandono. É preciso que haja uma reestruturação imediata na Polícia Civil, tanto nas condições de trabalho, quanto no número de profissionais que integram esta classe. O concurso para a área e a melhoria nas condições de trabalho é urgente. Assim como os policiais civis questionam em uma campanha publicitária: estamos do mesmo lado, o lado da população. E o governo do Estado, de que lado está?” Disse Wellington.


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