Câmara municipal instituiu regime venezuelano no interior do Maranhão
A Câmara Municipal de Zé Doca, por determinação da sua ampla maioria, resolveu adotar um regime venezuelano em suas decisões. Proíbe a imprensa de acompanhar as sessões plenárias, criou um mecanismo ditatorial de sessões secretas, e impões agora um regime de perseguição política em que não escapam nem familiares de juiz de Direito.
No afã de perseguir a família do juiz Clésio Coelho Cunha, da 3ª Vara Criminal de São Luís, os vereadores montaram um espetáculo se utilizando da senhora Maria das Graças Sipaúba para acusar o advogado Renato Coelho Cunha (irmão do magistrado) de ter se apossando de uma propriedade que seria dela.
A Justiça de Zé Doca, após apurar as denuncias, concluiu que não existem indícios de que o advogado tenha grilado terras e muito menos que o local a que se refere a suposta proprietária era o mesmo da referida denuncia. O caso foi arquivado.
Insatisfeitos e direcionados, os vereadores fizeram uma sessão secreta, inclusive sem a presença dos funcionários da Câmara Municipal par aprovar uma CPI contra a família do juiz. A Juíza de Zé Doca havia dado uma liminar garantindo a presença de pessoas nas galerias, mas de nada adiantou. A Câmara não acata decisões judiciais.
Ampla maioria dos vereadores teleguiados quer mostrar que até o juiz grilou terras em Zé Doca. A ex-juíza Solange, atual escrivã e registradora do Cartório da cidade, garante que não existe nada relacionado as terras que envolva o nome do magistrado em posse de terras de forma irregular
O certo é que Zé Doca virou de uma hora para outra a nossa Sucupira, onde o presidente da Câmara Municipal, vereador e o ditador Edilson Romão, é o novo Odorico Paraguaçu.
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