Marco Deça

Promissor instituto de pesquisa virou uma espécie de chancelaria de números surgidos do nada não apenas para testificar liderança de Flávio Dino, mas para dar ares de que o comunista é absoluto em 2018

CARTÓRIO. Um dos levantamentos da Exata, surgidos do nada para chancelar vitória de Flávio Dino

A situação tem se repetido ao longo de 2017.

A cada vez que um instituto anuncia e divulga números de pesquisas sobre as eleições de 2018, o Instituto Exata surge – do nada – com números totalmente divergentes, e sempre apontando o governador Flávio Dino (PCdoB) como absoluto para vencer o pleito do ano que vem.

Foi assim com pesquisas do Instituto Performance, da Escutec e agora a do Perfil.

Todos esses institutos mostraram que a disputa de 2018 – longe de se apresentar um passeio para o comunista – mostra uma acirrada disputa, com cenários em que ele está até atrás de adversários, como a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

E o script está montado e ensaiado.

E quando esses números vêm a tona, agentes do Palácio dos Leões tratam logo de anunciar os números da Exata, que surgem sem nenhum anúncio prévio e sem nenhum dado que aponte quando e onde a pesquisa foi realizada.

A Exata sempre foi vista por muitos como um instituto de respeito, mas essa reputação tem sido questionada desde que passou a se vincular aos interesses do governo Flávio Dino.

O instituto parece ter virado uma espécie de chancela para o favoritismo de Flávio Dino.

E seus números surgidos do nada geram cada vez mais desconfiança…


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