Geralmente a solidão começa a se aproximar de governadores no final de mandato. Mas ocorre também pela metade quando o desgaste já habita os palácios e a  reprovação popular se torna companheira do chefe. É essa sensação que já ameaça o governo de Flávio Dino. O rei começou a ficar só. Sozinho.

Um exemplo mais recente foi quando no sábado passado o governador decidiu ir a um supermercado para testar sua popularidade. Um fiasco. Ninguém se aproximou para cumprimentá-lo. Veja na foto acima que ele está acompanhado apenas de uma pessoa, além dos seguranças que ficaram de certa forma um pouco mais distantes.

Flávio Dino tem sentido o desprezo da maioria que nele votou. Assim tem sido nas inaugurações, nas visitas, onde só aparecem os membros de sua equipe. O povo, que seria mais atarante, não vai.

Antes, era uma loucura, uma adoração, por onde ela passava arrastava multidões. Hoje, já sem o selo da virgindade, com os vícios registrados dos seus antecessores, com as nódoas de escândalos, o novo envelheceu muito rápido.

Se a situação de impopularidade já beira ao nível da solidão, imagina com o passar de mais dias, com as descobertas de coisas nada republicanas.

Aí de nada adiantará a contração de pesquisas forjadas  que não refletem a realidade. Restarão apenas os amigos do poder, os pendurados na boquinhas, para dizer que tudo vai bem, obrigado!


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