O clima de perseguição para desfavorecer o candidato a governador do Maranhão senador Lobão Filho ultrapassou as raias da loucura e o cúmulo do absurdo.

A Polícia Federal recebeu ontem uma denúncia anônima, provavelmente de pessoas ligadas ao candidato Flávio Dino, que já foi juiz federal e tem muita influência, de que a aeronave que transportou o senador do PMDB para Imperatriz levaria dinheiro para ser distribuído na reta final de campanha. Eles entraram de arma em punho no avião.

Depois de vasculharem tudo, nada do que buscavam foi achado. Ainda revistaram os carros e bagagens dos membros da comitiva. Hoje pela manhã já estavam espalhando boatos de que os homens não seriam da PF para tentar desqualificar o fato.

A PF cumpriu apenas o seu papel de apurar a denúncia, mas deveria também investigar de onde partiu a informação e qual o objetivo real de quem denunciou.

A Direção nacional do PMDB, na pessoa do presidente e vice-presidente da República, Michel Temer, repudiou a ação e lembrou que “no estado democrático de direito é inadmissível que forças policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente constituídas”.

Veja a nota abaixo:

O diretório nacional do PMDB repudia a ação de integrantes da Polícia Federal, que abordaram de armas em punho a comitiva do candidato a governador do Maranhão, senador Edison Lobão Filho, no aeroporto da cidade de Imperatriz na noite desta quarta-feira.

Sob o pretexto de buscar recursos ilegais de campanha, foram feitas buscas na aeronave, nos automóveis e na bagagem dos membros da comitiva, numa ação intimidatória que, ao final, nada encontrou de irregular. O procedimento foi baseado em denúncia anônima durante o curso da disputa eleitoral intensa. No estado democrático de direito é inadmissível que forças policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente constituídas

Michel Temer
Presidente Nacional do PMDB

PF encontrou dinheiro para favorecer Zé Reinaldo

Na eleição de 2002, faltando oito dias para a votação, a Polícia Federal apreendeu em flagrante um avião que carregava R$ 371 mil em notas de R$ 50 e R$ 100, comandado pelo militar reformado Orlando Lima Pantoja. De acordo com o delegado Cláudio Lima, responsável pela operação, suspeita-se que o dinheiro seria usado para a compra de votos.

Agora para ficar mais claro, o coronel Pantoja, que estava no avião acompanhado pelo piloto e co-piloto da aeronave, é cunhado do deputado federal Carlos Brandão, então chefe de gabinete de José Reinaldo Tavares (PFL), governador do Maranhão e candidato à reeleição em 2002.

Carlos Brandão, para que não recorda, é hoje o vice candidato na chapa do comunista Flávio Dino. Vejam como as coisas se namoram no passado e casam no presente.

Hoje Zé Reinaldo, que foi eleito no primeiro turno com a força e o dinheiro sujo do Palácio dos Leões, é o mentor político de Flávio Dino.

Antes porém, a PF concluiu que a aeronave havia sido alugada pelo major Santos, na época assessor de Zé Reinaldo, e que ja teria distribuído dinheiro nos municípios de Codó e Caxias.

Não custa nada lembrar que Flávio Dino foi eleito deputado federal com a força e o dinheiro do Palácio dos Leões, com os votos dos currais eleitorais comandados pelo então governador José Reinaldo Tavares.


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