Da década de 80 até o momento atual, apenas um presidente da Assembleia Legislativa teve a coragem de romper com o Palácio dos Leões.

Isto aconteceu nos idos de 1985, quando Luis Rocha era o governador e Celso Coutinho presidente do Legislativo maranhense. Da base governista, além de Coutinho, o brilhante José Bento Neves também rompeu.

A dupla, é bem verdade, deu muito trabalho para o governador da época, mas quando os leões rugiram mais alto e arreganharam as presas, só Neves e Coutinho

resistiram e por pouco tempo.

A base, com exceção da dupla, ficou mais alinhada e a oposição verdadeira era fraca. Limitava-se à apenas a três atuantes deputados: Haroldo Sabóia, Gervásio Protásio e, salvo engano, Remi Ribeiro.

Hoje a oposição é mais forte e tem bons quadros. O presidente Arnaldo Melo não mostra sinais de rompimento, mas anda na mira do Palácio dos Leões.

E assim como naquela década passada, a base começa a se unir e a presidência do Legislativo evidencia sinais de isolamento. Ontem, de oito deputados que se diziam firmes ao projeto de Arnaldo Melo (ser governador no mandato tampão), somente dois afirmaram que ficarão com ele até o final.

Dos 12 deputados que se mostraram desde o início fiéis ao Palácio dos Leões, o número já chega hoje a 16 declarados. Para eleger o governador pela via indireta, em caso de Roseana Sarney sair candidato ao Senado Federal, serão necessários 22 votos no plenário da Assembleia Legislativa.


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