Bringel causou enorme prejuízos ao setor da Educação
Olhando de longe, nem se imagina os prejuízos incalculáveis que o senhor Bernardo Bringel causou ao setor da Educação pública deste estado. Mirando mais de perto, o leitor será capaz de até cair no buraco imenso que o ex-secretário da Seduc cavou na pasta que deveria ser a prioritária do governo de Roseana Sarney.
Sem o menor planejamento, Bringel, hoje nomeado secretário de Planejamento do Estado e ainda infelizmente acumulando a Educação, decidiu entregar para cada município o ensino fundamental. A medida, diga-se de passagem, é correta. Mas tinha que ser melhor trabalhada e planejada para evitar impactos.
Nada disso foi feito. As administrações municipais, que de maneira desprezível arcam, com os custos de suas escolas, de uma hora pra outra tiveram que aceitar outras unidades. Nem precisa dizer que as escolas, por falta de professores, material didático e até merenda escolar, além da falta de infraestrtura, fecharam. E os alunos estão em casa ou nas ruas. Os pais, na maioria, não tem condições de pagar as particulares.
Em Açailândia, por exemplo, ele fechou tudo. Entregou todas as salas do ensino fundamental para a prefeitura e lacrou os ensinos médios em todos os povoados do interior: Novo Oriente, Sudelândia, Nova Conquista, Califórnia… todas as salas foram fechadas.
Ao todo são quase mil alunos que viram suas vidas truncadas, muitos já matriculados no 3º ou 2º ano, simplesmente não tem mais opção para estudar. Nem tem dinheiro para pagar, nem existem escolas privadas nos povoados e assentamentos. Os poucos que conseguiram uma vaga na Casa Familiar Rural (uns 40) estão ameaçados também de não chegar ao fim do ano, pois até hoje não foi pago um centavo para os professores, que nem assinaram contratos ainda.
E isto não é fato isolado. Ele fez isso no Estado todo. E olha que a contrapartida do MEC é alta. O pior é que na zona rural os números de alunos, apesar das escolas fechadas, servem apenas para aumentar o volume de recursos repassados e o dinheiro, quase na sua totalidade, vai para os centros urbanos. Uma lástima!
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Aqui no município de Brejo foi ao contrário, ele deu e depois retirou duas escolas estaduais q estão se acabando pela falta de infraestrutura e de professores. O município ate convocou um número maior de professores para assumir nas duas escolas, mas por questão política, as escolas voltarão a ser do estado. Eu lhe digo as escolas do município hoje tem mais estrutura e capacidade do que essas duas escolas do estado. Não tem carteiras para os estudantes, mesas para professor, merenda, livros, ventiladores e principalmente professor onde o déficit é enorme. Saõ as escolas Unidade Integrada Francisco Macatrão e Unidade Escolar Ateneu Costa Bacelar. Essa briga política acaba é com a sociedade em vez de desenvolvê-la.
Prezado Luis,
A municipalização do ensino fundamental é pleito antigo dos municípios. Na realidade, se o estado não intervisse, os municípios teriam condições de fazer um planejamento melhor para o ensino fundamental. Colocar a culpa dos problemas só no governo do estado é no minimo tendencioso. Se a secretaria de educação dos municípios que receberam as escolas tiverem o minimo de interesse, há condições para se colocar todos os alunos em sala de aula e com qualidade no ensino. O grande problema é que dar educação de qualidade e investir em infra-estrutura da rede de ensino não dá o retorno que os gestores municipais procuram.
O CEMA ANTIGAMENTE ERA FEDERAL PASSOU PARA ESTADUAL ESSE ANO FOI MUNICIPALIZADO,EITA GOVERNO DESCOMPROMISSADO COM A EDUCAÇÃO CADE O COLEGIO DO ESTADO DE ITATUABA QUE ATE AGORA AINDA NÃO ABRIU,SE DEIXAR NA MÃO DO PREFEITO DE ICATU E OUTRO DESCOMPROMISSADO COM A EDUCAÇÂO, QUE ATE AGORA TEM COLEGIO NO MUNICIPIO DELE QUE AINDA NÃO ABRIU,CADE A PROMOTORIA DA EDUCAÇÃO, PASSE LÁ ATE PELO AMOR DE DEUS MUITAS CRIANÇAS SEM ESTUDAR,ICATU ESTA PRECISANDO E DE UMA INTERVENÇÂO,DOU UM PREMIO QUEM ACHAR UMA LAMPADA NE ALGUM PORTE EM PRAINHA,SERTAOZINHO,JANGUARA,SERRARIA,MONTE ALEGRE,MANAJUI.
Mas aqui em Açailândia tem muito mais pepino. Nas grandes escolas estaduais do centro da cidade, como o Cafeteira e o Lourenço, a situação também não está boa. As aulas são só de segunda a quinta-feira, por falta de professores. E mesmo nesses quatro dias muitas vezes tem só três horários. É um faz de conta generalizado. Os que tem acima de 18 anos são “convidados” a se matricularem no EJA, que oferece o ensino médio em 2 anos em vez dos 3, e ainda com carga horária reduzida. Como é que um aluno desses vai ter chance no Enem ou no vestibular, concorrendo com os alunos de escolas particulares que iniciaram o ano letivo em fevereiro e tem todos os horários? É como ir para a guerra com as mãos amarradas nas costas.
Aqui em Anapurus a maioria dos alunos estão sem aula por falta de professores, nos municípios vizinhos também não é diferente, pois falta professores em Mata Roma, em Chapadinha, e assim creio que isso está acontecendo em todos os municípios do Maranhão e o pior que nenhuma medida está sendo tomada, nem por parte do governo, nem por parte da justiça.
Manifestação feita em Chapadinha:
http://tvmirante.blogspot.com.br/2012/05/alunos-do-bandeirante-fazem-manifesto.html
Tem uma coisa boa que ele fez, pagou os professores contratados em dia.
Em Itapecuru-Mirim falta nunca teve merenda esse ano.Nos povoados os anexos de ensino médio foram fechados e muitos professores amigos colocam outra pessoa para trabalhar em seu lugar ou simplesmente ficam em casa recebendo dinheiro sem trabalhar.