Prefeitura de Timon reduz salários e culpa a crise europeia
“A partir de 1º de junho haverá cortes nos salários dos servidores de 5% a 15%. 5% para os funcionários em geral e de 15% nos dos executivos, cargos comissionados. E uma conseqüência da crise, que viverá a União Européia, iniciada com os graves problemas, que surgiram na Grécia, que poderá alastra-se por toda a região dos 27 países. Devida aos cortes com a paralisação dos serviços públicos em Portugal, parcialmente”.
O alerta foi feito no blogue do secretário de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Timon, Magno Pires. Parece piada, mas é pura verdade.
O mago do governo da prefeita Socorro Waquim constatou a necessidade da medida após turismo na Europa, na companhia da mandatária municipal.
Magno (ou mago?) Pires levou também para conhecer a velha Europa Isabel Cristina sua chefe de Gabinete e comadre, Suely Mendes, que também é irmã do secretário de Educação, o cunhado da prefeita e secretário da Assistência Judiciária, Nicolau Waquim.
O tour, ao que parece, além de pertubar a mente do homem forte de Timon, atingiu em cheio o bolso dos pobres barnabés da cidade.
Mas com a economia prometida, estará coloborando para debelar a crise que atinge a União Europeia, ao mesmo tempo em que deixará saldo para a campanha do deputado federal Sétimo Waquim, esposo da prefeita.
Como a governadora Roseana Sarney avisou que não vai liberar verbas para Timon, teme que os recursos sejam empregados na campanha de Sétimo, e com a crise assolando a Europa, só resta cortar os salários dos funcionários para resolver os dois problemas.
Óleo de Peroba é pouco para limpar a venta dessa gente, como dizia minha falecida e amada avó Maria Rosa.
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Faz sentido a crise em Timon. A cidade tem clima europeu, com inverso rigoroso, padrão de vida europeu, casas em estilo europeu, pavimentação de ruas e avenidas de qualidade europeia. Se você observar com cuidado, notará que Timon fica na Holanda. Por que então não seria atingida pela crise econômica europeia? Outro detalhe, o sobrenome da prefeita, tipicamente europeu.
É por essas e por outras que concordo com a decisão da governadora.
É por essas e outras que me pergunto se vivo mesmo no Brasil, ou pior se essa cidade “Timon”existe, pois tem coisa que só se escuta porque não somos surdos.Isto é uma vergonha! como diria nosso amigo Bóris.