Ainda abalado com decisão do Diretório Nacional do PT, com o aval de Lula e Dilma, por 43 a 30 votos, lhe retirar o apoio do partido no Maranhão, o deputado federal Flávio reafirmou que sua candidatura ao governo do Estado permanece.

Sustenta a sua esperança de chegar ao segundo turno por três fatores: a pequena diferença no resultado da nacional petista, o apoio da maioria da militância do partido no Maranhão (seus contatos para receber solidariedade não param) e o fato de sair como vítima do resultado do processo imposto pelo senador José Sarney.

Flávio Dino perde, na verdade, uns 6 minutos que poderia ter no horário eleitoral caso fosse confirmada a aliança do seu PCdoB com o PT.

Um bom tempo na telinha agrada ao candidato e ao eleitor. Tempo excessivo pode prejudicar.

Em 2006, Jackson Lago tinha menos de 2 minutos e foi para o segundo turno, contra o triplo de Edson Vidigal, então candidato oficial do governador José Reinaldo Tavares. No segundo turno, zera tudo.

Como a nacional do PT não alcançou hoje 60% dos votos em apoio a Roseana Sarney, significa que Dino terá o apoio mais de 40% dos dirigentes. Daqueles que não engolem o pai e a filha da oligarquia.

No Maranhão, a maioria dos movimentos sociais, assim como a militância aguerrida do PT, estão com as bandeiras empunhadas em favor de um dos melhores parlamentares do Brasil: Flávio Dino.


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