Mateus sonegou R$ 10 milhões em ICMS e nunca foi condenado
Por sonegação ao Fisco Estadual, o comerciante William Ribeiro Nunes foi condenado, ontem, a quatro anos de prisão, além de multas pesadas; valor do ICMS não recolhido: R$ 5.868,28.
Existem largas e injustas diferenças entre o pequeno comerciante William Ribeiro Nunes e o grande empresário do setor supermercadista, Ilson Mateus Rodrigues, dono dos Supermercados Mateus e outros grandes agronegócios.
No início do governo de José Reinaldo Tavares, em 2002, Mateus, ex-caminhoneiro e ex-balconista de armazéns de secos e molhados, já se destacava como um grande empreendedor na região Sul do Maranhão. William Nunes nem imagina ser comerciante.
A Secretaria de Fazenda, um ano depois, descobriu que o dono do Mateus era o maior devedor e fraudador do ICMS no Maranhão. Valor do débito: R$ 10 milhões.
O governo do Estado criou uma comissão para investigar as fraudes e a sonegação ao Fisco Estadual. A comissão, formada por auditores fiscais, pediu ao governo que solicitasse a prisão de Mateus.
Protegido por uns e acobertados por outros, Mateus passou um bom tempo intocável. Até que decidiu negociar o débito por um longo prazo. Não se sabe até hoje se o acerto vem sendo honrado. No dia da inauguração do MIX Mateus, na Jordoa, lá estava José Reinaldo Tavares cortando a fita com o sonegador.
No Caso de William Ribeiro Nunes, a quem nem conheço, pediu um prazo de cinco anos para pagar o débito. Não lhe foi concedido. Teria de quitar em menor espaço de tempo.
Como não cumpriu, foi condenado. O relator do processo, desembargador José Luiz Almeida, deu provimento parcial ao recurso do denunciado, no qual pedia sua absolvição. O magistrado redimensionou a pena de 300 dias-multa e também modificou o regime de fechado para semi-aberto e manteve os quatro anos, conforme sentença da 10ª Vara Criminal de São Luís.
Quem deixou de pagar os tributos da ordem de R$ 5 mil ou de R$ 10 milhões é sonegador. Pouco importa o valor. Mas como são largas as diferenças entre Mateus e William, apenas um vai para a cadeia.
E fica comprovado que só vai para a cadeia ladrão de galinha.
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Isto é um recado para “os pé rapado”, querendo dizer, fique “queto”, ande na linha se não eu te lasco, te prendo ect e tal, enquanto os ricos as “otoridade”, vão dormir com a conciencia tranquila, com a certeza absoluta do dever cumprido, é a lei do mais forte, o mais fraco todo rigor da lei, para o rico o abrandamento, os recursos, o engavetamento, o pedido do Deputado do Senador do Bispo do Papa, da puta do cabo, comadante do destacamento do porto de Itaqui e por ai vai.
com a proteção de são matheus, são jorge, e são marçal, logo-logo mais um mega supermercado atacadista será inaugurado em são luis. quatro anos de prisão para um grande investidor, só por sonegação fiscal ?, se ele não fosse um potencial bancador de campanha eleitoral, até que a opinião publica acreditaria.
O problema é que o William, “Zé Povin”, não participa das festas de alguns membros dos órgãos colegiados do estado, não frequenta a coluna social de duas letras, não banca a campanha dos políticos medalhões e não tem avião e helicóptero para emprestar aos poderosos; se tivesse tudo isso estaria blindado contra a mão pesada da Juíza da 10a Vara Criminal.