Saúde esconde números da gripe suína
Depois que uma mulher veio a óbito em São Luís com gripe suína, a H1N1, a Secretaria de Estado da Saúde se apressou para tranquilizar a população.
O superintendente de Epedemiologia e Controle de Doenças do Estado, Henrique Jorge dos Santos, afirmou que são apenas três casos confirmados de Influenza A em São Luís. E somente seis suspeitos em todo o estado.
Não é verdade. Soube por fonte da própria Saúde que só em São Luís existem seis casos confirmados da gripe suína e mais nove suspeitos em todo o Maranhão.
A orientação foi para impedir o pânico. O secretário de Saúde, Ricardo Murad, tem dito que hoje o Maranhão respira com mais saúde. E que estamos avançando no setor. Outra mentira.
Quando precisa de tratamento para sí e aos familiares, Murad corre para São Paulo. Roseana foi fazer exames de rotina nos Estados Unidos.
O secretário de Comunicação, Sérgio Macêdo, precisou fazer pequena cirurgia no pé da esposa, correu para São Paulo. Ele próprio, quando sentiu que poderia estar com uma doença mais grave, voou para São Paulo.
Como se observa, o Maranhão inovou no setor de saúde. Agora não precisamos mais da procissão de ambulâncias, basta pegar um avião para São Luís.
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meu irmão. se os pacientes com sintomas de um surto estranho de gripe existentes em varios municipios maranhenses, e na grande ilha, a Secretaria de estado da Saúde fosse mais criteriosa e responsavel, atualizaria o numero de pacientes com a “suína”. mas a prioridade é imunizar os enfermeiros, medicos, e servidores da Saúde. Só depois é que seguimentos da população vão ser imunizados. porque aqui é tudo diferente dos demais estados ?. os prováveis portadores da “suína”, não são antes de mais nada, eleitores ?
Vamos pensar um pouco, se quando os jornais noticiaram a morte da moça que estava grávida, já foi um “disse-me-disse” imagina como seria se o sec. realmente confirmasse que temos 9 ou 10 ou 30 casos em S.Luís. Isso seria uma loucura, não seria? O governo deve sim omitir alguns fatos para o BEM PÚBLICO, omitir fatos para que ele mesmo tenha espaço para manobra, e poder se preocupar exclusivamente em sanar o problema. Se o Estado divulga que temos sim 9 casos e que ele ainda não sabe como proceder, aí meu caro, ele vai ter de se preocupar em sanar o problema e conter o desespero da população. Temos sim o direito à informação, mas até o ponto em que essa informação não crie um pandemônio.
De fato é um caso a se pensar…por quê a governadora daqui faz exames de rotina nos EUA? Bem, e se não foram exames de ROTINA? Por quê familiares deles vão para São Paulo? Será que é porque aqui é tão ruim, ou porque algumas especialidades estão lá? (mea culpa) E finalizo perguntando, onde está escrito que nos é impedido o direito de se tratar aonde bem quisermos? Não podemos jogar a culpa somente no governo, ou pensamos que nos governos anteriores a saúde foi um pouco melhor? Afirmo, há 10 anos atrás, nossos hospitais estavam em pior estado do que hoje. E os profissionais? Quantos médicos conseguem uma vaga, e passam 10, 20 anos sem ir a um Encontro de sua área?
Nossa mania, e digo de todos nós mesmo, é ver um problema e pôr a culpa em quem é imediatamente acima de nós, como se não tivéssemos capacidade para nada.
Eu, se tivesse condições financeiras, preferiria sim fazer exames num lugar que aparentemente possui mais estrutura para realizar alguns exames, que nem são feitos no Brasil, o que dirá no MA. Eu acho é que o povo se preocupa demais com a vida dos outros e se esquece da sua. O dinheiro é deles, eles fazem o que bem quiserem.
Prezado Abdenaldo,
O público alvo foi definido dentre as pessoas que correm maior risco de desenvolver uma forma mais grave da doença. Após esta campanha, de acordo com a situação epidemiológica e com a disponibilidade da vacina, outros grupos poderão ser vacinados. Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, como pronto atendimento, vigilância em saúde, laboratório etc., porque o profissional foi atingido pela pandemia.
Att,
Ministério da Saúde
[email protected]