Que vergonha: verba de deputado do Piauí instala ressonância magnética na saúde de São Luís
O prefeito João Castelo inaugurou, sábado, a instalação de uma ressonância magnética no hospital Clementino Moura, o Socorrão II, na Cidade Operária.
Só para instalar o equipamento foram gastos R$ 600 mil. Com o equipamento, tudo saiu por R$ 2 milhões. Até aí, tudo bem.
O equipamento só foi adquirido e instalado graças à uma emenda de um deputado federal do Piauí, que sequer teve o seu nome citado no ato de inauguração.
Pelo visto, parece que não temos nenhum representante da bancada federal do Maranhão com atuação na nossa Capital. O que fazem os deputados Pinto da Itamaraty, Pedro Fernandes, Flávio Dino, Sarney Filho, Nice Lobão e outros mais?
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Cardoso, meu amigo, Tô achando esse deputado muito bonzinho.Dá uma olhado nos preços de mercado , pegue a marca do equipamento, o fornecedor, o preço etc…Tu já deve ter ouvido falar de uma coisa chamada “propina” na liberação de emenda, não? Não estou dizendo que houve, mas sou muito desconfiado com político bonzinho.Tem sempre uma história por trás.
Prezado Luis Cardoso, concordo com o João Rodolfo quando disse que é muito desconfiado com político bonzinho, pois “tem sempre uma história por trás”. Neste caso realmente tem um história por traz da bondade do deputado do Piauí.
A história é a seguinte: o motivo da instalação de um aparelho de ressonância nuclear magnética em uma instituição pública de um outro Estado (Socorrão II-São Luis, Maranhão) é que o Deputado Federal do PMDB do Piauí, Marcelo Castro, através de uma emenda parlamentar conseguiu recursos para a aquisição da referida ressonância porque a mais ou menos seis anos, trabalha no hospital Socorrão II uma empresa terceirizada que é de propriedade de um médico irmão deste Deputado, que é o médico Flávio Castro, que tem um faturamento médio mensal de R$ 150.000,00, sendo que, com a instalação do aparelho de ressonância o faturamento subirá para uns R$ 300.000,00. Assim, a instalação da ressonância foi condicionada a permanecia da empresa do seu irmão prestando serviços neste Socorrão II.
O mais imoral de tudo isso é que uma das condições, com a conivência da secretaria de saúde do município, e que a empresa do irmão do deputado, permaneça prestando os serviços de realização de exames de forma irregular sem a realização de licitação pública.