O jovem Maycon Viégas, 18 anos, estava marcado para morrer no Cadeião do sistema de Segurança Cidadã, caso não pagasse o valor de sua vida: R$ 500.
Ele escreveu à sua família e solicitou a quantia desejada pelos seus algozes. Como não teve o dinheiro para preservar a vida, Maycon foi morto com 18 facadas, dentro do Cadeião do sistema de Segurança Cidadã.
Além de Maycon Viégas, que estava preso por roubar uma bicicleta, outros 16 detentos foram cruelmente assassinados no Cadeião, de janeiro até o último domingo.
A reação da secretária Eurídice Vidigal nos deixou perplexos. Ele pediu mais respeito ao morto e condenou o que considera de “exploração a uma coisa dessas”.
Vidigal, a secretária de Segurança Cidadã, é claro, estava se referindo ao noticiário da morte do jovem Maycon. Saiu, inclusive, nos telejornais da Globo.
Fica explicitamente entendido que Vidigal prefere o silêncio para acobertar seu despreparo e sua incompetência para gerir o sistema de Segurança Cidadã.
Então, como deseja Vidigal, façamos o seguinte: nada de noticiar brutais assassinatos no Cadeião ou mortes nas cadeias das delegacias do Maranhão.
Assim, a imprensa nacional não repercute, as famílias das vítimas cuidarão dos seus mortos e o Maranhão continuará sendo modelo na área de Segurança Cidadã.


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