Pedido de desculpas
O deputado Joaquim Haickel ligou, por volta das 18h, para dizer que não destratou o blogue e negou que tenha dito que sou analfabeto, quando esteve no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa, hoje pela manhã.
A confusão toda se originou de uma informação colocada no blogue sobre a posição da maioria dos deputados em não assinar a CPI para apurar denúncias de que prefeitos, no final do mandato, sacaram somas vultosas da Educação e Saúde, deixando funcionários, fornecedores e o INSS sem receber.
Disse ao deputado que tão logo tomei conhecimento de gracinhas feitas por no Comitê de Imprensa, estive no mesmo local e disse aos jornalistas presentes que Joaquim Haickel como poeta daria um bom chef (especialista em culinária).
O deputado tem diversos títulos poéticos lançados, mas nada que agrade ao mercado literário. Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero.
Joaquim Haickel reafirmou sua posição contrária a CPI dos Larápios (prefeitos corruptos), assim como a qualquer outra Comissão Parlamentar de Inquérito. Contraditoriamente acha que CPI é prerrogativa do parlamento. Vá entender!
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Caro amigo Cardoso, vamos colocar as coisas em seus devidos lugares.
Primeiramente não liguei para me desculpar, pois não havia motivo para isso. Liguei para esclarecer pessoalmente o que disse na sessão de ontem, 05/02/2009.
Ao entrar no plenário, deparei com o deputado Valdinar Barros discorrendo sobre uma matéria de jornal, quando de repente ele me cita em seu discurso. Fui ver e ele falava de uma foto minha e dele publicada em um desses jornais de pouquíssima circulação, o suficiente para vender algumas noticias ou causar algum sensacionalismo. Pois bem, no impresso havia uma manchete sensacionalista dizendo que alguns deputados estariam saindo em defesa de prefeitos ladrões e abaixo dessa manchete havia uma foto minha. Perguntei aos jornalistas de onde tiraram tal idéia e eles me disseram que fora de seu blog, que essa noticia estaria escrita em seu blog e eu bem humoradamente indaguei deles: “…E Cardoso sabe escrever? Ele já terminou o segundo grau?” . Disse isso em tom de brincadeira e para desacreditar tal matéria que realmente foi um desastre.
Depois fui ver o que havia escrito no tal jornal e descobri que o jornalista não sabe nem copiar, ou melhor, só aprendeu a copiar… Colou idéias algumas para encher uma pagina e para tentar enganar uns poucos incautos.
Bem, o que realmente aconteceu foi que Cardoso havia falado comigo no final da sessão de quarta (dia 04) indagando se eu era a favor da instalação de CPI. Pensei que ele se referia à proposição feita pelo deputado Pedro Fernandes, para apuração de denuncias de venda de sentenças por juizes de nosso estado. Respondi a ele o que já fiz outras vezes. De modo geral sou contrario a instalações de CPIs, pois não concordo com a existência de inquéritos ou tribunais de exceção, e no meu entendimento é isso que uma CPI é.
Quanto às gozações que alguém possa fazer por ai, elas fazem parte de nossas profissões. Veja bem, Você disse: “… Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero”. Isso é uma questão de opinião e sobre opinião eu não discuto Cada um tem seu palpite, contra ele não posso me insurgi.
No caso da CPI para investigar a possível venda de sentenças por juizes estaduais, acredito que seja a corregedoria do tribunal quem deva investigar tais fatos, não a Assembléia. Caso se fizesse uma CPI para tal fim, para se investigar os tais prefeitos ladrões, o que iria acontecer era deputados se aproveitando desse instrumento para atacar prefeitos adversários, enquanto outros que por acaso seja ligados a esses prefeitos se sirvam desse momento para defendê-los. Isso não é investigação, não é inquérito.
Imagine meu caro amigo Cardoso se algum deputado entra com um pedido de CPI para investigar o uso dos jornais que cobrem a Assembléia como instrumento de pressões e extorsões. Eu com toda certeza iria tender a defender os jornais e as pessoas ligadas a mim, como por exemplo. Com toda certeza eu iria procurar ser bastante tolerante.
Agora você vem dizendo: “O deputado tem diversos títulos poéticos lançados, mas nada que agrade ao mercado literário. Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero.” Essa sua opinião a respeito do meu trabalho eu respeito apesar de não concordar com ela de modo algum. Veja só o seu próprio caso, você milita no jornalismo há tantos anos e como tal nunca chegou nem ao médio clero, jamais chegou nem próximo de ser um integrante do alto clero do jornalismo e jamais deixou de ser um coroinha.
Sem mais por enquanto
Cordialmente,
Joaquim Nagib Haickel.
O deputado Joaquim Haickel, Furucuteu, coroinha Cardoso. Saaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.