O comerciante Haickel
O deputado Joaquim Nagib Haickel não consegue desgrudar da infância de riquinho e nem mesmo agora na maturidade, com o patrimônio batendo nas alturas.
Não foi e jamais será humilde. Comentou, às 3h30 da madrugada, talvez na volta de um porre, que não pediu desculpas pelas agressões feitas ao meu blogue à minha pessoa. Compreendo o riquinho.
Reafirma em seu comentário que é contra qualquer CPI. A mim não me surpreende. Nem aos seus incautos eleitores que têm oportunidade única de levar algum no período eleitoral.
Deplorável sua postura ao afirmar no comentário ao blogue que se tivesse uma CPI para apurar denúncias contra jornais que, por acaso queiram extorquir alguém, fossem de amigos seus, jamais votaria favorável, ou pela CPI.
Esse é o político Joaquim Nagib Haickel. O amigo dos amigos. Pouco importa se sejam corruptos, mau caráter, sem personalidade ou até criminosos. Faz a defesa deles até debaixo d´água. Se possível para provar a inocência, mesmo que sua consciência discorde.
Amigo, Haickel riquinho, é o que aconselha, não o que acoita. Amigo tem que estar presente nas horas mais difíceis, sem acobertar atos criminosos ou condutas ilegais.
Diz ainda em seu triste comentário que, apesar de militar há vários anos no jornalismo, jamais cheguei ao médio clero. E mais: entende que não sou reconhecido ou cresci na profissão.
Lamentável, caro riquinho. Milito na imprensa há 30 anos. Iniciei como repórter no jornal Diário do Povo, do saudoso comandante Renato Archer. Passei por outros jornais. E em menos de um ano comecei a fazer cobertura política.
Cinco anos depois virei empresário do ramo da comunicação. Fui sócio da revista Atos e Fatos que, em seguida, tornou-se jornal diário. Fundei, com o jornalista Roberto Kenard, o semanário Agora. Meses depois, abrimos o jornal Diário da Manhã. Hoje sou dono do Jornal A Tarde e escrevo diariamente em um dos blogues mais acessados, apesar de 12 meses de existência.
Tive um infância sofrida, uma juventude suada. Sempre fui trabalhador, Joaquim Haickel, ao contrário, sempre nos pratos do poder público.
Haickel, como diz em seu blogue, postado no Imirante, é “poeta”, “contista”, advogado, e nas horas vagas, deputado. Triste sina de quem lhe escolheu como parlamentar. Aliás, Vossa Excelência, se assim posso chamá-lo, está deputado. Sou jornalista até o fim da vida.
Como deputado não conheço nenhum projeto ou atitude favorável à comunidade mais carente, sequer em benefício do desenvolvimento do nosso pobre Estado do Maranhão.
Como sub-secretário de Educação, no governo Lobão, não houve nenhum avanço no setor. Ao contrário. Sei, sim, da sua relação com setores gráficos.
Joaquim Haickel teve o primeiro mandato apagado de deputado estadual, nos idos de 84, e outro de deputado federal como pé de cobra.
Passou alguns anos fora das mordomias legislativa, mas nunca deixou a atividade de comerciante. Agora mesmo, após se reeleger deputado estadual, apresentou projeto para resgatar a história do Legislativo do Maranhão, a preços absurdos pela produção gráfica. Que coincidência, gráfica!
Tem dois ou três canais de TV e, ao que parece, três emissoras da rádio. Uma delas, salvo engano, FM, funciona bem. As outras, sem a menor expresão.
Ofereceu ao então presidente João Evangelista o arrendamento do seu canal 44 a valores próximos de R$ 80 mil mensais. Disse a mim, no plenário da Assembléia Legislativa, que as “negociações” estavam quase concretizadas.
Como, apagado deputado? Não é legal deputado fazer negócios com o Legislativo. Não creio que o presidente da AL, Marcelo Tavares, avalize tal negócio.
Reconheço, porém, as qualidades do cineasta Joaquim Haickel. Nunca provei, mas todos falam maravilhas da sua culinária, notadamente do seu “Cozidinho”, um prato com carne, verduras, caldo, de pequenas proporções.
Como poeta, Haickel até que se esforça. Espalhavam que o poeta Roberto Kenard escrevia por ele. Não acredito. Kenard não escreve tolices. Do político, não tenho o que falar. Não existe, nem mesmo nas horas vagas.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Realmente caro Cardoso, gostei muito da matéria que foi publicado, vou ficar acompanhando e na expectativa de que o caro jornalista conte algo que seja comprometedor. Por que geralmente você como é um jornalista antigo,vamos se dizer um dinossauro na sua profissão,com certeza através de suas criticas chegar ao ponto de publicar algo comprometedor, e como leio diário do seu blog estarei acompanhando as próximas postagens…
Atenciosamente Fabio Bossa
Parabéns Cardoso pelo texto e acredito q a resposta tenha sido a altura. O nobre deputado perdeu uma boa oportunidade de ficar calado ou de não escrever “poesia”.
Cardoso, voce foi muito generoso com o arremedo de deputado Joaquim Haickel. Se nao é bom poeta, aliás, nem poeta é, cineasta nunca foi, pensa que, como deputado, é articulista e blogueiro e nada chega a ser. O arremedo de parlamentar fez cirurgia no estômago. Errou de endereço, pois devia ter feito operaçao cirúrgica era na boca para parar de falar besteira. Cardoso, você deveria estar orgulhoso de ter sido um dersclassificado a criticá-lo.
migo Luis Cardoso a caravana passa e os cachorros latem, so isso já diz tudo , cuidado pois alguns deles são mesquinho e quase todos desonestos, e poderão tentar te fazer algum mal, principalmente este tal de Nagib ou Joaquim ou qualquer outro nome que ele venha ter, esta relação de Deputados com Prefeitos é sempre de corrupção e desmando. Eles tem que entender que não somos idiotas como a maiorias de seus eleitores.
Caro amigo Cardoso,
Permita-me chamá-lo assim porque não contabilizo ex-amigos, se bem que deva tê-los, não por minha culpa. Mas bem, permita-me analisar esse seu post com a pouca competência que você me atribui, mas com a sinceridade costumeira com que eu encaro a vida. Analisarei palavra por palavra, frase por frase, sentença por sentença, parágrafo por parágrafo, se é que você sabe do que se trata.
O deputado Joaquim Nagib Haickel não consegue desgrudar da infância de riquinho e nem mesmo agora na maturidade, com o patrimônio batendo nas alturas.
Já nesse primeiro parágrafo fica claríssimo, pelas palavras usadas que ressaltei em negrito e itálico, a imensa inveja que o redator do texto nutre pelo citado e o recalque proviniente dessa inveja.
Não foi e jamais será humilde. Comentou, às 3h30 da madrugada, talvez na volta de um porre, que não pediu desculpas pelas agressões feitas ao meu blogue à minha pessoa. Compreendo o riquinho.
O jornalista demonstra a sua incompetência e desinformação. O citado não consome álcool nem outro tipo de drogas. A falta de sensibilidade do autor do texto fica clara, pois alguém que não precisa responder, responde exatamente por ser humilde, para se responsabilizar por suas palavras e atos. Não agredi nem ele nem seu blog, ironizei de forma brincalhona e até um tanto carinhosa, como tenho o costume de fazer.
Reafirma em seu comentário que é contra qualquer CPI. A mim não me surpreende. Nem aos seus incautos eleitores que têm oportunidade única de levar algum no período eleitoral.
O escrevente ofende os eleitores que não foram em momento algum chamados a participar desse imbróglio. Falta de argumento faz isso.
Deplorável sua postura ao afirmar no comentário ao blogue que se tivesse uma CPI para apurar denúncias contra jornais que, por acaso queiram extorquir alguém, fossem de amigos seus, jamais votaria favorável, ou pela CPI.
O descaminho da verdade cria forma, se consubstancia nesse parágrafo. O que está dito acima e que consta do texto de meu comentário, tinha como objetivo apenas mostrar a Cardoso que se ELE fosse enquadrado pela CPI como um dos extorsionário, eu na condição de seu AMIGO tenderia a querer defendê-lo. Imaginem outros deputados em defesa de seus prefeitos. Se você tiver paciência, caro leitor, leia no final a transcrição do comentário feito no blog do “jornalista” Luis Cardoso e tire suas próprias conclusões.
Esse é o político Joaquim Nagib Haickel. O amigo dos amigos. Pouco importa se sejam corruptos, mau caráter, sem personalidade ou até criminosos. Faz a defesa deles até debaixo d´água. Se possível para provar a inocência, mesmo que sua consciência discorde. Mais mentiras e insultos.
Demonstração de descontrole e de incapacidade de argumentação. Como se com esse tipo de atitude fosse fazer mudar a verdade.
Amigo, Haickel riquinho, é o que aconselha, não o que acoita. Amigo tem que estar presente nas horas mais difíceis, sem acobertar atos criminosos ou condutas ilegais.
Aqui o “jornalista” tenta dizer o que é um amigo pelo seu ponto de vista, insinuando que o citado, no caso eu, estaria acoitando e acobertando algum criminoso.
Posso de pronto jogar ao chão os absurdos ditos pelo grande jornalista Luis Cardoso.
Tenho ligados a mim três prefeitos. Dois deles se reelegeram, logo não precisaram sacar dinheiro na boca do caixa, continuaram no comando dos seus municípios. O outro se elegeu pela primeira vez, logo também não poderia fazer tal coisa. Essas situações deixam claras as minhas motivações em ser contrário a uma CPI para investigar prefeitos que desviaram dinheiro no apagar das luzes de seus mandatos. Isso deve ser feito, é importante que o seja, mas pela promotoria pública de cada comarca termo desses municípios. São os promotores e posteriormente a justiça quem devem tratar desses casos.
Aproveitando logo a oportunidade, quero deixar claro que realmente liguei para Luis Cardoso, não para me desculpar, mas para reafirmar tudo que havia dito, e o que disse em momento algum me pareceu carecer de desculpa. Disse-lhe naquela ocasião e ele convenientemente omitiu tal fato, que eu pensei que estivéssemos falando de outra CPI, mas que quanto a essa, pensava da mesma forma. Quando ele me indagou sobre CPI, reafirmei-lhe o que já havia dito para muita gente. Sei que ao legislativo é dada a prerrogativa de instaurar CPIs, mas acredito que como o nosso poder é um poder político, não policial, ou jurídico ou judiciário, nós, quando digo nós digo a instituição, normalmente tenderemos a politizar os debates e os trabalhos. Por isso também era contra a CPI para investigar a possível existência de vendas de sentenças por alguns juizes. Acredito que isso deva ser feito pela corregedoria daquele poder.
Diz ainda em seu triste comentário que, apesar de militar há vários anos no jornalismo, jamais cheguei ao médio clero. E mais: entende que não sou reconhecido ou cresci na profissão.
Engraçado como pimenta nos olhos dos outros é refresco, imagine em outras partes menos aconselháveis…
Lamentável, caro riquinho. Milito na imprensa há 30 anos. Iniciei como repórter no jornal Diário do Povo, do saudoso comandante Renato Archer. Passei por outros jornais. E em menos de um ano comecei a fazer cobertura política.
Deixarei para comentar no atacado porque nada tenho a dizer do seu curriculum, até porque o conheço muito bem, todos nós o conhecemos. Mas cá pra nós o “jornalista” equivoca-se até no nome dos órgãos que teve nas mãos… O jornal de Renato era Folha do Maranhão e não Diário do Povo.
Cinco anos depois virei empresário do ramo da comunicação. Fui sócio da revista Atos e Fatos que, em seguida, tornou-se jornal diário. Fundei, com o jornalista Roberto Kenard, o semanário Agora. Meses depois, abrimos o jornal Diário da Manhã. Hoje sou dono do Jornal A Tarde e escrevo diariamente em um dos blogues mais acessados, apesar de 12 meses de existência.
!!!???
Tive um infância sofrida, uma juventude suada. Sempre fui trabalhador, Joaquim Haickel, ao contrário, sempre nos pratos do poder público.
Desde quando ter infância sofrida virou garantia de bom caráter?
Haickel, como diz em seu blogue, postado no Imirante, é “poeta”, “contista”, advogado, e nas horas vagas, deputado. Triste sina de quem lhe escolheu como parlamentar. Aliás, Vossa Excelência, se assim posso chamá-lo, está deputado. Sou jornalista até o fim da vida.
Agora eu gostei! Porque o grande jornalista demonstra agora o que faltava! Sua burrice, pois é exatamente isso que quer dizer ser deputado nas horas vagas. A hora de estar é fugas e passageira, mas a hora de ser é permanente e principal. Eu posso amanhã deixar de estar deputado e continuarei sendo muitas outras coisas, o mesmo não posso dizer do caro, caríssimo provisionado, porque além de não ser, também não está jornalista, pois o que faz não é bem o que se pode chamar de jornalismo.
Como deputado não conheço nenhum projeto ou atitude favorável à comunidade mais carente, sequer em benefício do desenvolvimento do nosso pobre Estado do Maranhão.
Quem manda ser desinformado!
Como sub-secretário de Educação, no governo Lobão, não houve nenhum avanço no setor. Ao contrário. Sei, sim, da sua relação com setores gráficos.
O que tem uma coisa com a outra!? O provisionado está insinuando que beneficiei o setor gráfico do Maranhão? Não o fiz, mas adoraria tê-lo feito. Se pudesse e se fosse legalmente possível, teria feito. Acredito que é o mínimo que se possa fazer enquanto poder publico, é incentivar o nosso empresariado local, pois é ele quem paga todas as contas do Estado, através do recolhimento de impostos.
Joaquim Haickel teve o primeiro mandato apagado de deputado estadual, nos idos de 84, e outro de deputado federal como pé de cobra.
82!!!! Além de provisionado é desmemoriado. Mais inveja e recalque. Freud explica. Estive deputado a primeira vez aos 22 anos, mesma época que editava a revista Guarnicê, cuja as poucas paginas embaçariam todas as publicadas pela do “jornalista” LC. Era jovem, inexperiente e pude conviver naquela ocasião com figuras que muito contribuíram para o meu aprendizado. O mesmo ocorreria quatro anos depois na constituinte, onde fiz parte das comissões de fiscalização e controle e de direitos e garantias individuais e fui relator do projeto da pena de morte.
Passou alguns anos fora das mordomias legislativa, mas nunca deixou a atividade de comerciante. Agora mesmo, após se reeleger deputado estadual, apresentou projeto para resgatar a história do Legislativo do Maranhão, a preços absurdos pela produção gráfica. Que coincidência, gráfica!
De que mesmo que o tresloucado “jornalista” está falando. Adentrou no campo do delírio!? Essa bicha tava estragada! Ta bom de tu ires reclamar com o teu fornecedor. Não sei nem do que se trata.
Tem dois ou três canais de TV e, ao que parece, três emissoras da rádio. Uma delas, salvo engano, FM, funciona bem. As outras, sem a menor expresão.
O que é meu está em minha declaração de bens e em meu IR. Mas apenas para ilustrar, eu, juntamente com meus sócios, temos 66 canais de retransmissoras de televisão, 17 canais de geradoras amazônicas de televisão, inclusive fora do Maranhão e 4 canais de rádio FM.
Ofereceu ao então presidente João Evangelista o arrendamento do seu canal 44 a valores próximos de R$ 80 mil mensais. Disse a mim, no plenário da Assembléia Legislativa, que as “negociações” estavam quase concretizadas.
Não ofereci nada. Pelo fato de ser dessa área, fui chamado pelo primeiro secretario da casa para ajudar confecção do projeto da tv e da radio legislativa. Aqui cabe um esclarecimento. Fui primeiro secretario da ALM por dois anos e já tínhamos naquela época interesse de implantarmos tais estações. Naquela ocasião, por estar exercendo um cargo de direção na casa (lembro que o “Jornalista” LC foi várias vezes me procurou para que agilizasse os pagamentos que lhe eram devidos por serviços comercias, logo comerciante é ele, prestados à nossa instituição) indiquei outras empresas que não as minhas para prestarem tal serviço.
Mas vamos supor que isso fosse verdade! O que seria mais correto pagar 80 mil por um canal de televisão, 24 horas por dia, ou 5 mil por um jornaleco que quando circula, imprime 500 exemplares, mal escritos e impregnados de rancores, invejas e magoas?
Como, apagado deputado? Não é legal deputado fazer negócios com o Legislativo. Não creio que o presidente da AL, Marcelo Tavares, avalize tal negócio.
Nada tema, nenhum negocio será feito entre a Assembléia Legislativa do Maranhão e o deputado Joaquim Haickel, até porque isso não seria legal. Negocio errado é a Assembléia ficar pagando para receber jornais que dizem ter uma circulação que não tem. Alguns circulam “devezenquandalmente”.
Reconheço, porém, as qualidades do cineasta Joaquim Haickel. Nunca provei, mas todos falam maravilhas da sua culinária, notadamente do seu “Cozidinho”, um prato com carne, verduras, caldo, de pequenas proporções.
Só o cego e incauto “jornalista” é quem acha que sou homem de carnes de pequenas proporções. Quanto a ver duras, dizem por ai que quando ele bebe, adora.
Como poeta, Haickel até que se esforça. Espalhavam que o poeta Roberto Kenard escrevia por ele. Não acredito. Kenard não escreve tolices. Do político, não tenho o que falar. Não existe, nem mesmo nas horas vagas.
Por fim, o fim. Tentativas de insultos… Tentativas, pois em matéria de jornalismo-venal-opinativo, bastava que o jornalista LC estivesse se sentindo de alguma forma beneficiado por mim, que ele jamais diria nem que eu sou careca, o que é verdade… Bem mas verdade nunca foi lá o seu forte mesmo!
Caro “jornalista”, chamei-o de jornalista o tempo todo para ver se você se mancava e reconhecia de publico que na verdade é provisionado como repórter fotográfico. Gostaria muito de ver as fotografias que você um dia tirou na vida… Seu lambe-lambe…
Quero ressaltar que esse episódio para mim está superado. Nada que você venha acrescentar a ele irá fazer com que eu volte a respondê-lo. E mais para mim, como é de meu caráter e de meu temperamento, não fica nenhuma magoa, até porque, estamos tratando no âmbito das opiniões, única coisa que você seria capaz de sustentar.
Jaoquim Nagib Haickel
PS: O que eu tenho pra dizer, eu mesmo digo, não mando recado, não preciso que ninguem mande comentarios por mim, principalmente comentários de baixo nível.
POST DE LUIS CARDOSO E COMENTÁRIO DE JOAQUIM NAGIB HAICKEL
Post
Pedido de Desculpa
O deputado Joaquim Haickel ligou, por volta das 18h, para dizer que não destratou o blogue e negou que tenha dito que sou analfabeto, quando esteve no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa, hoje pela manhã.
A confusão toda se originou de uma informação colocada no blogue sobre a posição da maioria dos deputados em não assinar a CPI para apurar denúncias de que prefeitos, no final do mandato, sacaram somas vultosas da Educação e Saúde, deixando funcionários, fornecedores e o INSS sem receber.
Disse ao deputado que tão logo tomei conhecimento de gracinhas feitas por no Comitê de Imprensa, estive no mesmo local e disse aos jornalistas presentes que Joaquim Haickel como poeta daria um bom chef (especialista em culinária).
O deputado tem diversos títulos poéticos lançados, mas nada que agrade ao mercado literário. Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero.
Joaquim Haickel reafirmou sua posição contrária a CPI dos Larápios (prefeitos corruptos), assim como a qualquer outra Comissão Parlamentar de Inquérito. Contraditoriamente acha que CPI é prerrogativa do parlamento. Vá entender!
Comentário
Caro amigo Cardoso,
vamos colocar as coisas em seus devidos lugares.
Primeiramente não liguei para me desculpar, pois não havia motivo para isso. Liguei para esclarecer pessoalmente o que disse na sessão de ontem, 05/02/2009.
Ao entrar no plenário, deparei com o deputado Valdinar Barros discorrendo sobre uma matéria de jornal, quando de repente ele me cita em seu discurso. Fui ver e ele falava de uma foto minha e dele publicada em um desses jornais de pouquíssima circulação, o suficiente para vender algumas noticias ou causar algum sensacionalismo. Pois bem, no impresso havia uma manchete sensacionalista dizendo que alguns deputados estariam saindo em defesa de prefeitos ladrões e abaixo dessa manchete havia uma foto minha. Perguntei aos jornalistas de onde tiraram tal idéia e eles me disseram que fora de seu blog, que essa noticia estaria escrita em seu blog e eu bem humoradamente indaguei deles: “…E Cardoso sabe escrever? Ele já terminou o segundo grau?” . Disse isso em tom de brincadeira e para desacreditar tal matéria que realmente foi um desastre.
Depois fui ver o que havia escrito no tal jornal e descobri que o jornalista não sabe nem copiar, ou melhor, só aprendeu a copiar… Colou idéias algumas para encher uma pagina e para tentar enganar uns poucos incautos.
Bem, o que realmente aconteceu foi que Cardoso havia falado comigo no final da sessão de quarta (dia 04) indagando se eu era a favor da instalação de CPI. Pensei que ele se referia à proposição feita pelo deputado Pedro Fernandes, para apuração de denuncias de venda de sentenças por juizes de nosso estado. Respondi a ele o que já fiz outras vezes. De modo geral sou contrario a instalações de CPIs, pois não concordo com a existência de inquéritos ou tribunais de exceção, e no meu entendimento é isso que uma CPI é.
Quanto às gozações que alguém possa fazer por ai, elas fazem parte de nossas profissões. Veja bem, Você disse: “… Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero”. Isso é uma questão de opinião e sobre opinião eu não discuto Cada um tem seu palpite, contra ele não posso me insurgi.
No caso da CPI para investigar a possível venda de sentenças por juizes estaduais, acredito que seja a corregedoria do tribunal quem deva investigar tais fatos, não a Assembléia. Caso se fizesse uma CPI para tal fim, para se investigar os tais prefeitos ladrões, o que iria acontecer era deputados se aproveitando desse instrumento para atacar prefeitos adversários, enquanto outros que por acaso seja ligados a esses prefeitos se sirvam desse momento para defendê-los. Isso não é investigação, não é inquérito.
Imagine meu caro amigo Cardoso se algum deputado entra com um pedido de CPI para investigar o uso dos jornais que cobrem a Assembléia como instrumento de pressões e extorsões. Eu com toda certeza iria tender a defender os jornais e as pessoas ligadas a mim, como por exemplo. Com toda certeza eu iria procurar ser bastante tolerante.
Agora você vem dizendo: “O deputado tem diversos títulos poéticos lançados, mas nada que agrade ao mercado literário. Como cineasta já obteve alguns prêmios. Como parlamentar, nunca chegou ao alto clero.” Essa sua opinião a respeito do meu trabalho eu respeito apesar de não concordar com ela de modo algum. Veja só o seu próprio caso, você milita no jornalismo há tantos anos e como tal nunca chegou nem ao médio clero, jamais chegou nem próximo de ser um integrante do alto clero do jornalismo e jamais deixou de ser um coroinha.
Sem mais por enquanto
Cordialmente,
Joaquim Nagib Haickel.