Buracos
O prefeito João Castelo, na primeira semana da sua administração, anunciou uma operação de guerra para preparar a capital para o período invernoso. Na ocasião, as chuvas estavam ensaiando a dança das águas.
Na segunda quinzena foi colocada uma operação, mas apenas para desobstrução de valas e galerias. Agora mais recentemente outra operação para enfrentar 20 pontos de alagamentos na cidade. Medidas preventivas, diga-se de passagem.
Porém, o prefeito ainda não enfrentou aquilo que é e será mais ainda um dos grandes problemas de São Luís: a buraqueira em ruas e avenidas da cidade.
Em algumas vias os buracos, até a semana passada, eram pequenos. Hoje estão se transformando em crateras. Os buracos já existentes, principalmente na perifieria, estão deixando as ruas intransitáveis.
Uma operação tapa-buracos deveria ser incluída no plano emergecial ou na operação de guerra, como queiram os governantes. Do contrário, chegaremos ao final do inverno com a cidade pior do que tábua de pirulito, elevando os custos da recuperação, mas deixando sorrindo alguns donos de construtoras.
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Meu prezado colega Cardoso,
Aqui é seu colega JRCampos, também jornalista, que vez por outra o encontra ali pelo Moraes Center.
Pois é, meu amigo, venho endossar suas críticas ao estado deplorável em que estão as ruas e avenidas de São Luís – não é possível que a prefeitura não tenha conhecimento dessa buraqueira na cidade, e que tampouco deixe de tomar medidas urgentes para, pelo menos, tapar os buracos.
A você, que provavelmente conhece o conjunto Recanto dos Vinhais, solicito encarecidamente uma visita às ruas e avenidas de lá (Estrada Nova dos Vinhais e Antares) para ver os grandes tabuleiros de pirulitos em que estão transformadas.
Todas as transversais estão esburacadas, de tal forma, que a escolha é por um buraco menor que não prejudique tanto a suspensão do carro. A ruas Vênus e Calisto, por exemplo, não têm onde levar mais buracos.
O asfalto do conjunto remonta ao tempo de sua inauguração, no princípio da década de 80. De lá para cá, apenas remendos. Hoje, as ruas e avenidas parecem mais tapetes de retalhos. E pior: o asfalto não suporta mais remendos. É como se alguém quisesse costurar um tecido puído. A única solução é um bom serviço de compactação de solo para receber uma boa camada asfáltica. Não do tipo Sonrisal a que o amigo se refere em seu texto.
Agradeço a publicação no seu blogue, na esperança de que a Secretaria de Obras Municipais tome providências para solução do problema.
Grato,
JRCAMPOS, jornalista