Desde que fundei o Jornal A Tarde fui obrigado a abrir conta no Banco do Brasil por razões meramente burocráticas. Quando da mudança de endereço da rua dos Afogados para o Cohafuma devo ter sido roubado em duas folhas de cheques. A Tarde foi arrombado por duas vezes. Fiquei sem nenhum equipamento de informática. Nenhuma surpresa para os moradores e donos de estabelecimentos comerciais do centro da cidade. Afinal, todos já foram vítimas. Só a polícia não sabe.

Confesso que não senti falta das folhas do mesmo talonário de cheque. Agora, no dia 14 deste tomei um susto ao constatar em meu extrato bancário a apresentação de um cheque de valor razoável. Fui ao banco, na agência Jaracaty, e tomei novo susto: o cheque foi compensado sem a minha assinatura e – pasmem os senhores – não era nominal. Afinal, o que fazem as pessoas lotadas no setor de compensação do BB que não verificam o cartão de autógrafo dos clientes e muito menos não observam as normas do Banco Central ao compensar cada documento?

Feito o registro junto a gerente da conta, alertei de que poderia ter mais folhas roubadas e fui desenterrar todos os canhotos dos cheques usados. Para minha terceira surpresa, um novo cheque foi apresentado por uma agência da Caixa Econômica Federal, de Caruaru (Pernambuco), com a mesma assinatura falsa. O Banco do Brasil, mais uma vez compensou e, o que é pior, pagou elevada quantia, deixando minha conta zerada, no dia 28 também deste mês.  

A quantia que estava na conta era para comprar o material gráfico da semana, como costumo fazer toda segunda-feira na Triunfo, estabelecimento que vende matéria prima para todos os jornais de São Luís. Infelizmente não pude adquirir o produto nos primeiros dias, deixando o leitor do nosso Jornal A Tarde sem a sua notícia preferida.

Na quarta-feira voltei ao banco para pegar cópia do espelho do último cheque. Solicitei da gerente que comparasse com a assinatura que consta do meu cartão de autógrafo. Dessa vez, foi ela quem quase cai pra trás. Um susto que me levou ao sorriso. Uma diferença monstro. A gerente pediu desculpas e ao mesmo tempo informou que o dinheiro estaria imediatamente de volta a minha conta, o que não ocorreu até agora. 

O Jornal A Tarde tem feito cobertura dos movimentos de reivindicação salarial dos bancários, publica todas as matérias enviadas pela assessoria do Sindicato dos Bancários e até mesmo da Associação do Banco do Brasil. Infelizmente, os funcionários do setor de compensação do BB não estão operando com presteza e zelo, até porque fui informado no próprio banco de que não sou a única vítima.       


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