Sinuca de bico
O governador Jackson Lago ainda não encontrou motivos suficientes para tirar o ex-deputado federal João Castelo da corrida pela sucessão em São Luís. Tem com ele compromisso assumido para apoiá-lo na disputa. Toda a turma do PDT sabe disso, mas finge que não conhece o teor do acerto.
Porém, tem dois impecilhos pela frente: o prefeito Tadeu Palácio e os históricos do partido, exceção a Aziz Santos. Na verdade, apenas o primeiro (o atual prefeito) tem sido a pedreira nas pretensões do atual dirigente da Emap, João Castelo.
Aliás, convém sempre lembrar que históricos e Palácio não se bicam, desde a escolha dele para ser o vice na chapa de Jackson para prefeito da capital. Palácio assumiu as rédeas municipais, deu o seu tom, e hoje representa, mesmo quase no final de mandato, uma pedra no sapato de Jackson.
Quando precisou do Palácio dos Leões para colocar nas ruas sua campanha, ainda no primeiro turno, Jackson Lago não encontrou guarida financeira no governador José Reinaldo Tavares, que estava ocupado com duas candidaturas: Edson Vidigal e Aderson Lago. Palácio bancou tudo e, por isso, cobra a fatura. Ganhou do governador aquilo que lhe era natural, a coordenação da sua própria sucessão. Isto porque Jackson Lago ainda amarga péssimos índices de rejeição na capital. Do contrário, Palácio estaria com a bola murcha.
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