O PSB, partido do ex-governador José Reinaldo Tavares, permanece na muda quando o assunto é a sucessão municipal de São Luís. Tavares, então, nada diz, pouco fala e tem evitado a imprensa para comentar a questão.

Político experiente, sabe o que faz. O ex-governador entende que a exposição na mídia, neste momento, pode despertar seus mais ferrenhos adversários, aquartelados no grupo Sarney. E tudo será possível.

Inelegível I

O grupo Sarney permanece armado até os dentes esperando que o ex-governador José Reinaldo Tavares meta a cabeça de fora e jogue seu nome para animar o bloco da sucessão municipal de São Luís.

A turma sarneysta tem um verdadeiro arsenal contra Tavares, que vai desde a execução de obras fantasmas, realização de convênios absurdos e não executados até a “Operação Navalha”.

Inelegível II

A arma mais poderosa, que acreditam ser letal, dorme em uma das gavetas do Tribunal de Contas da União. Trata-se de auditoria realizada pelo TCU por contas de obras não executadas e superfaturadas na administração de José Reinaldo Tavares.

Ocorre que o resultado da auditoria não foi julgado até agora, mas é conhecida a influência que o senador José Sarney tem no TCU, até porque quando exerceu o cargo de presidente da República muitas vagas foram abertas e preenchidas no Tribunal.

Inelegível III

Amigos e aliados mais próximos da senadora Roseana Sarney esperam que o julgamento da auditoria seja feito até o mês de março, data em que os partidos e coligações começam a definir seus candidatos. Se o TCU reprovar aos atos do ex-governador, aí o projeto do PSDB, PSB, PPS e PT irá para o espaço.

Inelegível IV

O grupo da senadora Roseana aposta todas as fichas que o TCU torne José Reinaldo Tavares inelegível para a eleição de 2008 e se estendendo até 1010, impedindo que o ex-governador dispute vaga de senador.

Tudo em casa

A Mazam, empresa gaúcha ligada ao filho de Telmo, também gaúcho, assessor diretor da secretária Eurídice Vidigal, vai fornecer alimentação para os presos do sistema carcerário de São Luís, em detrimento de dezenas de empresas estabelecidas na capital.

Homem de sorte

O ex-deputado Inácio Pires, que após o mandato foi preso e permaneceu temporada no xilindró, é dono da Comatec, empresa que está fazendo as reformas nas delegacias policiais da capital. Ele, também, é assessor de Eurídice Vidigal.


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