eliziane-gamaA presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS) solicitou, na manhã desta terça-feira (02 de julho) uma visita ao Hospital Aquiles Lisboa, que é especializado em tratamento das pessoas com hanseníase no Maranhão.

“Nós estamos acompanhando mais uma vez outra denúncia que fere os direitos humanos. A Revista Carta Capital desta semana traz matéria referente ao Hospital Aquiles Lisboa. A informação é que dos 29 mil casos de hanseníase no Brasil, 3.302 ocorrem no Maranhão e 305 deles com crianças menores de 15 anos de idade. E estas pessoas precisam de tratamento diferenciado, inclusive é uma situação que acaba com uma carga de preconceito muito grande na sociedade, muitas vezes as pessoas que tem esse tipo de doença acabam ficando à margem da sociedade e, portanto, precisam inclusive de atendimento psicológico apropriado”, relatou.

“Hoje o Hospital Aquiles Lisboa, que deveria fazer o tratamento adequado, não está fazendo à altura. O que temos é apenas uma casa para fazer o atendimento dessas pessoas, e o que ainda é mais sério, sem nenhuma condição de dignidade humana”, denunciou.

Para a deputada, é fundamental verificar em loco as condições da unidade de saúde e se os pacientes estão recebendo o devido atendimento, já que as informações que chegaram à Comissão de Direitos Humanos é que as condições não estão adequadas.

“A informação é que todos utilizam apenas um banheiro, porque apenas um banheiro está disponível para o atendimento dos doentes e também dos visitantes que chegam até lá, independente se são homens ou mulheres, e ao mesmo tempo também recebendo um recurso de R$ 500 mil/mês”, criticou.

Eliziane lembrou que no primeiro mandato acompanhou a visita ao hospital e na oportunidade o local já apresentava problemas. “A Comissão de Direitos Humanos irá com a Comissão de Saúde, para de fato constatar in loco essa situação. Não podemos admitir que o Maranhão, que é 4º Estado do Brasil, com a maior incidência de hanseníase, não tenha ou não esteja dando tratamento adequado para as pessoas que precisam”, completou.

Para a deputada, é necessário garantir a dignidade da pessoa e dos familiares que convivem com a doença. Na tribuna ela reforçou que a Assembleia Legislativa e as comissões a que competem o problema precisam acompanhar e pedir soluções.

“É uma denúncia grave, que essa Casa não pode fechar os olhos. Precisamos pedir as providências para que essas famílias possam dignamente ser atendidas e ter o tratamento digno como realmente merecem”, finalizou.

Da ASCOM-AL


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