Coincidência ou não, mas desde que o deputado federal Josimar do Maranhãozinho se distanciou do governo de Flávio Dino para ser pré-candidato a governador, passou a ser alvo de mira de operações policiais.

Na mais recente operação feita em 13 cidades administradas por aliados do parlamentar, chegaram a extrapolar dos limites, como foi a que aconteceu na casa de Josimar, no Calhau, na manhã de ontem, quarta-feira (06) quando foi montada uma operação de guerra, com uso de helicóptero e policiais fortemente armados. O Gaeco investigou supostos crimes de fraudes em licitações nas prefeituras e apontou o deputado como dono da empresa que teria participado no ilícito. Josimar desmentiu.

Confira abaixo a nota de esclarecimento de Josimar do Maranhãozinho:

Hoje, 06/10/21, fomos surpreendidos com uma ação orquestrada pelo Estado, na figura do GAECO – grupamento pertencente ao Ministério Público Estadual, Polícias Civil e Militar. Essa ação pautou-se em notícias de blogs e contratos licitatórios que não tem absolutamente nenhum relação com os Parlamentares que desconhecem a real motivação da invasão policial a sua residência e escritório.

Afinal, quando gestores no executivo municipal, nunca responderam a nenhuma ação por desvios de recursos ou danos ao erário.

A empresa de sua propriedade, há cerca de uma década, nunca estabeleceu contratos com órgãos públicos ou mesmo participou de processos licitatórios.

Ressaltamos ainda que nenhuma prova foi apresentada, o que aumenta ainda mais a estranheza acerca de tal operação ou mesmo o que realmente buscavam.

Vale ressaltar que os CPF’s dos Parlamentares não figuram em quadros societários das empresas apresentadas.

Reiteramos estarmos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários e que seguimos trabalhando para atendermos nossa população e honrando cada voto que tivemos.

ASCOM – Deputado Josimar de Maranhãozinho

Vários prefeitos ficaram revoltados com o que consideram perseguição que o parlamentar estaria sofrendo, assim como juristas estão questionando a legalidade no envolvimento do parlamentar federal na operação, a exemplo do desembargador Guerreiro Júnior. Confira abaixo o questionamento feito pelo deputado e por Guerreiro Júnior:

Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.