Morre Nelson Mandela, líder sul-africano que derrotou o apartheid

    Ícone da queda do apartheid e figura adorada pelos sul-africanos, Nelson Mandela morreu hoje aos 95 anos em sua casa em Johannesburgo.

    “Faleceu em paz, ao lado de sua família por volta das 20h50, no dia 5 de dezembro. Ele agora está em paz. Nosso país perdeu seu maior filho”, disse o presidente sul-africano, Jacob Zuma, ao anunciar a morte do líder em cadeia de TV.

    “Nossos pensamentos e orações estão com a família Mandela. Temos uma dívida de gratidão com eles. Eles sacrificaram muito para que nosso povo fosse livre”, continuou. “O que fez Nelson Mandela grande foi justamente o que o fazia humano. Nós víamos nele o que perseguíamos em nós mesmos.”

    Primeiro presidente negro da África do Sul (1994-99), Mandela não era visto em público desde a final da Copa do Mundo da África do Sul, em julho de 2010.

    Sua última aparição ocorreu em abril passado, quando ele recebeu um grupo de políticos encabeçado pelo presidente sul-africano. As cenas transmitidas pela TV estatal, em que aparece distante e alheio ao que se passa a seu redor, causaram comoção no país.

    Em junho, ele enfrentou a sua quarta internação desde dezembro de 2012, o Medi-Clinic Heart Hospital, em Pretória. Ele sofria de complicações decorrentes de uma infecção respiratória.

    Respeitado internacionalmente pelos gestos de reconciliação, Mandela passou 27 anos preso por se opor ao sistema segregacionista branco. Após intensa pressão internacional, foi libertado em 1990. Saiu da prisão para negociar com a minoria branca o fim do regime e de lá para ser presidente eleito sob uma nova Constituição.

    Em seu governo, adotou como prioridade o discurso de unidade nacional e desencorajou atos de vingança e violência. Analistas apontam que, em razão disso, não conseguiu dar atenção suficiente a programas sociais, à geração de empregos e à epidemia de Aids, que se alastrou durante seu governo.

    Em 1999, declinou da possibilidade de concorrer a um novo mandato para se dedicar a causas sociais e a ser uma espécie de consciência moral da nação. Pouco a pouco, no entanto, foi reduzindo sua visibilidade à medida em que a idade avançava.

    Ainda não está claro quando e onde será o enterro. Há duas possibilidades: na vila onde nasceu, Mvezo, ou na pequena localidade em que passou a infância, Qunu. Ambas ficam na na província de Cabo Oriental, na costa do oceano Atlântico.

    TRAJETÓRIA

    O sul-africano nasceu na vila de Qunu (Transkei), em 18 de julho de 1918. Filho de Henry Gadla, chefe da tribo Thembu da etnia xhosa, sua vocação para a liderança é atribuída à formação familiar, já que ele foi criado para seguir os passos do pai.

    Ao contrário do que previa a tradição, decidiu estudar. Abandonou sua província e foi viver em Alexandra, bairro negro no subúrbio de Johannesburgo.

    Casou-se com Evelyn Mandela em 1944, com quem teve dois filhos e duas filhas.

    Formou-se advogado pela Universidade de Witwaterrand em 1952 e montou um escritório de advocacia para negros. É nesta época que entra para o Congresso Nacional Africano –movimento nacionalista de luta contra o apartheid.

    Em 1960, aumenta a repressão contra o CNA, que nos últimos anos vira crescer sua importância política. O movimento liderava greves e manifestações de desobediência civil. Naquele ano, Mandela consegue autorização do líder do movimento, Albert Luthuli, para montar o que seria o braço armado do CNA, o Umkhonto we Sizwe (“Lança da Nação”). Ainda em 60, o CNA seria banido e passaria à clandestinidade.

    Apesar de ter autorizado a criação do grupo, Luthuli, prêmio Nobel da Paz de 1960 e presidente do CNA de 1952 a 1967, nunca defendeu o uso das armas.

    Mandela acreditava na luta armada e dizia lutar pela liberdade dos negros sul-africanos. Dentro do movimento, era acusado de ter atitudes contraditórias. Costumava se reunir com seus amigos brancos e asiáticos. Ele dizia: “Não sou inimigo dos brancos, mas de suas leis injustas”.

    PRISÃO PERPÉTUA

    Mandela foi preso em 5 de agosto de 1962 e condenado à prisão perpétua por sabotagem contra o governo, em 12 de junho de 1964.

    Quando foi preso, em 1962, Mandela estava casado pela segunda vez com a militante Winnie Madikizela, que conheceu nas reuniões do CNA, em 1956, quando ainda vivia com Evelyn. Casaram-se em 1958 e tiveram duas filhas.

    Incomunicável durante 27 anos, Mandela deve a Winnie o início do movimento de luta por sua libertação. Não assistiu ao processo de mitificação de seu nome.

    Winnie Mandela sofreu inúmeras represálias. Foi presa e ameaçada, além de processada por envolvimento em atos radicais.

    No final da década de 80, Nelson Mandela era o preso político mais famoso do mundo.

    FIM DO APARTHEID

    O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) exigia, por meio de sanções econômicas, o fim do apartheid. A sociedade branca sul-africana parecia cansada do banimento imposto pela comunidade internacional.

    Em 14 de setembro de 1989, assume a Presidência Frederik W. de Klerk. Herdeiro de fundadores do Partido Nacional, ele inicia reformas no regime político. No dia 2 de fevereiro de 1990, legaliza o CNA e, no dia 11, anuncia a libertação de Mandela.

    Livre, ele inicia negociações por reformas políticas. Separa-se de Winnie em abril de 1992, após 33 anos de casamento.

    Recebeu o prêmio Nobel da Paz, juntamente com o presidente Frederik de Klerk, no dia 15 de outubro de 1993.

    Em maio de 1994, ele tornou-se o primeiro presidente negro na história da África do Sul, encerrando o mandato em 1999, sem tentar uma reeleição, como já havia se comprometido ainda antes de tomar posse. Em 2004, ele anunciou que se retirava da vida pública.

    Em 2009, as Nações Unidas declararam o dia 18 de julho como o Dia Internacional de Mandela, em que organizações e indivíduos são encorajados a tomar parte em ações humanitárias.

    Folha de S. Paulo

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    Criança dada como morta chora na funerária

    Um bebê que havia sido declarado morto em um hospital no leste da China, começou a chorar quando estava prestes a ser cremado. De acordo com a imprensa local, o bebê que tinha menos de um mês de vida e estava gravemente doente, foi considerado morto por um médico e uma enfermeira do hospital pediátrico que fica na província de Anhui.

    O bebê nasceu com uma má-formação congênita do sistema respiratório e chegou a ter sua certidão de óbito assinada. Após seu corpo ter sido entregue à funerária, o menino começou a chorar. O bebê retornou imediatamente ao hospital, onde segue em tratamento. O médico foi suspenso e a enfermeira demitida.

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    Dilma diz que tomará medidas para proteger país contra espionagem

    13249102A presidente Dilma Rousseff afirmou, em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (9), que “o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos” do governo norte-americano sobre as recentes denúncias de espionagem contra a Petrobras.

    Reportagem da TV Globo deste domingo revelou que não só a presidente, mas a empresa, maior petrolífera do país, teve suas comunicações interceptadas pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos).

    ESPIONAGEM À PETROBRAS

    De acordo com documentos secretos obtidos pelo jornalista americano Glenn Greenwald com o ex-técnico da NSA Edward Snowden, um treinamento interno para funcionários da agência sobre como espionar “redes privadas de computadores” citou a Petrobras como um dos “muitos alvos” que “usam redes privadas”. Outros alvos citados foram a diplomacia francesa e o Google.

    “O governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos”, diz a nota, assinada pela presidente.

    “Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro”, diz Dilma.

    “Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”, completou.

    Com informações da Folha.

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    Papa ataca egoísmo da classe política e corrupção em discurso

    papaUm ataque contra o egoísmo da classe política e sua corrupção, contra o racismo, fome, intolerância religiosa, perseguição ideológica e drogas. Marcando a Igreja com seu estilo, o papa Francisco deu nesta sexta-feira, 26, à via-crúcis um sentido político e social. Na praia de Copacabana, o papa levou milhares de jovens para acompanhar a encenação.

    Mas, já deixando claro que seu pontificado dará uma dimensão social ao evangelho, optou por transformar a imagem das estações do sofrimento de Jesus em uma alusão aos desafios atuais da sociedade.

    “Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos”, declarou.

    “Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga”, disse o papa, em mais uma referência nesta viagem ao problema da dependência química.

    Outro alerta de Francisco é para o desafio da fome, numa crítica explícita ao desperdício de setores inteiros da sociedade, enquanto milhões não tem o que comer. “Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida”, alertou.

    No discurso, falou pela primeira vez do racismo presente na sociedade, além dos problemas de intolerância religiosa. “Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias ou pela cor da pele”, apontou.

    O tradicional ato de devoção da Igreja não escapou ao estilo que o papa começa a implementar, transformando a Igreja em um centro do debate inclusive político. “Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por egoísmo e corrupção”, declarou o papa.

    “Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida”, disse Francisco.

    Ele ainda lembrou que o primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de “Terra de Santa Cruz”. “A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo”.

    Com informações do Estadão

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    No Twitter, papa agradece festa ‘inesquecível’ no Rio

    Francisco começa seu quinto dia no Rio de Janeiro com um contato direto com jovens peregrinos na Quinta da Boa Vista, Zona Norte da cidade. Em uma cabine simples, confeccionada em madeira, ele ouve a confissão dos fiéis selecionados pela Jornada Mundial da Juventude. 

    Seu dia se completa com a tradicional oração do Angelus Domini e a Via-Sacra, em Copacabana. Cedo nesta sexta-feira, ele lembrou a festa da noite anterior na mesma praia. “Inesquecível Festa de Acolhida em Copacabana! Que Deus lhes abençoe a todos!”, escreveu, em seu perfil no Twitter.

    Referindo-se aos pais de Maria, avós de Jesus – São Joaquim e Sant’Ana – o papa faz referência ao Dia dos Avós, celebrado neste dia 26 de julho. “Como os avós são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade. E como é importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família”, disse, destacando ainda que o diálogo entre as gerações “é um tesouro que deve ser conservado e alimentado”. Por fim, o pontífice pede que os jovens da JMJ saúdem os avós com carinho e que todos se sintam como “uma única grande família”. E dá início à oração do Angelus Domini, rezando Ave-Maria.

    Uma coletiva de imprensa da prefeitura do Rio na manhã desta sexta-feira detalha as mudanças na organização da Jornada Mundial da Juventude para o fim de semana. A peregrinação, que seria de 13 quilômetros até o Campus Fidei, será realizada, na Zona Sul da cidade, informou o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório. A caminhada começa às 7h deste sábado, na Central do Brasil, com destino à praia de Copacabana, em uma distância de cerca de 10 quilômetros. “Uma das manifestações de devoção e fe é o ato de peregrinar, de andar até o local onde será a vigília. É um momento de reflexão, de oração”, explicou o prefeito Eduardo Paes, que pediu a compreensão dos moradores de Copacabana.

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    Em favela, Papa pede ânimo para combater corrupção

    Menino abraça o Papa durante visita a comunidade em Manguinhos (Foto: Reprodução GloboNews)Menino abraça o Papa durante visita a comunidade
    em Manguinhos (Foto: Reprodução GloboNews)

    O Papa Francisco falou sobre corrupção nesta quinta-feira (25), em discurso na comunidade de Varginha, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e pediu aos jovens que “nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança” frente às “notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício”.

    “A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo”, afirmou o pontífice.

    Após deixar o Palácio da Cidade, na Zona Sul, onde abençoou atletas e bandeiras olímpicas e paralímpicas, além de receber a chave da cidade do Rio de Janeiro, o pontífice seguiu em carro fechado até Manguinhos. Lá, andou de papamóvel pela comunidade, cumprimentou e abençoou fiéis e beijou crianças.

    Em sua chegada a Varginha, o Papa Franciso recebeu um colar com as cores do Brasil, que ele vestiu sobre suas vestes sacerdotais. Depois fez uma oração na capela do conjunto de favelas de Manguinhos, com uma fala breve. Antes de discursar em um campo de futebol, ele ainda visitou uma família da comunidade, permanecendo cerca de 10 minutos dentro da casa.

    ‘Mundo mais justo e mais solidário’
    Francisco afirmou ainda que os brasileiros podem “dar para o mundo uma grande lição de solidariedade” e pediu “aos que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social” que “não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário”.

    “Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma”, disse.

    ‘Somos pobres, pequenos, esquecidos’
    Francisco ouviu com atenção o discurso de boas vindas de um jovem de Varginha, que disse que a visita à comunidade marcará a vida de todos os moradores. “A sua vida, Pai Francisco, nos levou à mídia nacional e internacional”, afirmou o jovem, “mas desta vez não nas páginas policiais”. Ele lembrou que, depois do anúncio de que o Papa visitaria Varginha, ruas foram asfaltadas, lixeiras foram melhor distribuídas e outras melhorias foram feitas. “Esperamos que isso continue”, disse ele. “Somos pobres, pequenos, esquecidos”, afirmou o jovem da comunidade.

    Próximos compromissos
    À tarde, o Papa vai encontrar conterrâneos argentinos na Catedral Metropolitana, por volta das 12h30. Depois, Francisco vai à Copacabana para o segundo ato central da Jornada Mundial da Juventude. De helicóptero, ele deve desembarcar no Forte de Copacabana e, de papa móvel, vai do Posto 6 até o Leme. No palco construído para o evento, o pontífice vai realizar a acolhida aos jovens, com bênção e discurso.

    Com informações do G1

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    Pedido de CPI mista para investigar obras da Copa já tem assinaturas suficientes

    Fotos produzidas por TerceirosA Mesa do Congresso Nacional concluiu nesta segunda-feira (22) a conferência de assinaturas dos parlamentares no requerimento que pede criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) mista para investigar supostos desvios de recursos públicos em obras da Copa do Mundo de 2014. O pedido foi protocolado pelo deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) na quarta-feira (17).

    Ao todo 186 deputados e 28 senadores concordaram com a abertura de CPI mista, número que supera o mínimo necessário que é de 171 deputados e 27 senadores.

    O requerimento precisa agora ser lido em sessão conjunta do Congresso Nacional. A próxima sessão está marcada para o dia 20 de agosto para deliberar sobre os vetos presidenciais, mas a decisão sobre a leitura ou não do pedido cabe ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Até a meia-noite do dia em for realizada a leitura, os parlamentares podem retirar ou incluir assinaturas, o que pode até mesmo inviabilizar a abertura da CPI mista.

    De acordo com o requerimento, a CPI mista será destinada a apurar, no prazo de 180 dias, os fatos e responsáveis por possíveis irregularidades no uso de recursos públicos federais nas obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

    O deputado Izalci concluiu, após analisar 180 acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre diversas obras da Copa, que os documentos contém indícios de superfaturamentos em obras, o que justificaria a abertura da CPI.

    Agência Senado

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    Bomba é encontrada na Basílica de Aparecida do Norte

    Papa Francisco chega a Aparecida na quarta-feira Hélvio Romero/Estadão ConteúdoPapa Francisco chega a Aparecida na quarta-feira
    Hélvio Romero/Estadão Conteúdo

    Uma bomba de grande porte foi encontrada na Basílica da Nossa Senhora, em Aparecida do Norte, em São Paulo, no domingo (21). O artefato estava dentro de um dos banheiros do santuário. A informação foi confirmada pelo Exército do Brasil. O papa Francisco chega à cidade nesta quarta-feira (24).

    Em nota, o exército afirmou que no domingo foram “executadas ações de treinamento e simulação, visando a visita do papa, e que durante essas atividades foi encontrado e encaminhado às autoridades militares um artefato explosivo de fabricação artesanal”.

    O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar, foi acionado e destruiram o artefato. Segundo o exército, não houve “riscos às pessoas e ao patrimônio”.

    Visita do papa

    No domingo (21), militares do Exército se reuniram para reforçar a segurança durante a visita do líder da Igreja Católica. Cerca de 2.200 soldados do Exército chegaram entre sexta-feira (19) e sábado (20) em Aparecida, onde se encontra o maior e mais visitado santuário mariano da América do Sul.

    O contingente estará completo para a noite de terça-feira (23), um dia antes da missa, quando haverá um ato cultural e religioso prévio à visita papal.

    Do R7

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    Papa Francisco segue para o palácio Guanabara

    Francisco seguirá em instantes para o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, onde será recebido pela presidente Dilma Roussseff.

    Tanta espera para ver o papa Francisco por apenas alguns pouco segundos. Mas valeu a pena, segundo a dona de casa carioca Maria Inês Borges, de 54 anos. “A chance de se ver um papa é única. É muito emocionante”.

    O sumo pontífice passou mais cedo pela Rua Graça Aranha fazendo sinal de “joia”com o polegar e acenando para os fiéis, como se os tivesse abençoando. Após sua passagem, a multidão entoou: “eu vi o papa! Eu vi o papa.” (Rodrigo Burgarelli)

    Aguarde mais informações.

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