A Diretoria de Segurança Institucional e Gabinete Militar (DSIGM) do Tribunal de Justiça do Maranhão participou da operação conjunta denominada Anonymous, em parceria com a Polícia Civil do Maranhão e a Polícia Civil de Goiás, que resultou na prisão de duas pessoas que aplicavam golpes pela internet e na apreensão de diversos aparelhos celulares, cartões bancários e uma lista com nomes e contatos de prefeitos e secretários municipais.

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A fraude virtual praticada pela quadrilha usava perfis falsos com fotos dos desembargadores Lourival Serejo (presidente do TJMA) e Paulo Velten (corregedor-geral da Justiça), além de outras autoridades do Judiciário, para pedir dinheiro via aplicativo de mensagens a prefeitos, ex-prefeitos e secretários municipais. O golpe consistia em envio de mensagens com os perfis fakes dos desembargadores, solicitando quantia em dinheiro para custear a realização de determinados serviços do Judiciário nas comarcas do interior do Estado.

A Diretoria de Segurança Institucional e Gabinete Militar tomou conhecimento da situação e seguiu o protocolo de proteção de magistrados e magistradas em situação de risco ou ameaça, acionando a Polícia Civil do Maranhão, que, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais e do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos, conduziu toda a investigação, vindo a identificar os agentes que cometeram os delitos no estado de Goiás.

TRÊS MESES

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A segurança institucional do TJMA acompanhou por mais de três meses as medidas investigatórias que culminaram, na terça-feira (8), com a deflagração da Operação Anonymous, a qual, com o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos em Goiás – DERCC e GT3/CORE –, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão nos municípios de Goiânia e de Santa Inês, no Maranhão, onde foram identificadas também ramificações da associação criminosa.

O presidente da Comissão Permanente de Segurança Institucional (CPSI), desembargador Raimundo Barros relatou que, em todos os fatos relacionados com magistrados e magistradas – que envolvam a segurança pessoal ou familiar –, a Comissão e a Diretoria de Segurança Institucional tomam a iniciativa de realizar uma investigação, com recursos próprios ou em parceria com outros órgãos de segurança, quando necessário, como foi o caso dessa operação que contou com a colaboração de policiais civis do Maranhão e de Goiás.

Sabemos que esse tipo de criminalidade no ambiente virtual se aproveita, muitas vezes, de desinformação para fazer vítimas, pois os criminosos usavam engenharia social, prevalecendo-se da imagem e da credibilidade dos desembargadores para solicitar transferência bancária, a pretexto de custear despesas com serviços auxiliares da Justiça, como motorista e segurança. Os criminosos usaram figuras públicas de desembargadores, que também são vítimas nesse caso, assim como aqueles que caíram no golpe e efetuaram depósitos, acreditando ser uma solicitação legítima. Então, deixamos aqui o alerta de que o Judiciário presta serviço público, para o qual não se admite a cobrança de nenhum tipo de contraprestação, a qualquer pretexto”, alertou o desembargador Raimundo Barros de Sousa.

PARTICIPAÇÃO

O diretor de Segurança Institucional e Gabinete Militar do TJMA, coronel Alexandre Magno, participou da operação em Goiás, com o apoio do Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça de Goiás; e, em Santa Inês, segundo local alvo da associação criminosa, com uma equipe da Divisão de Inteligência da DSIGM, também acompanhou as diligências da Operação Anonymous.

“A segurança institucional do TJMA, no cumprimento da sua missão, acompanhou toda a investigação e, com emprego de estratégia, inteligência e com integração entre as forças de segurança pública do Estado do Maranhão e de Goiás, bem como dos Núcleos de Inteligência do TJMA e TJGO, resultou em êxito da operação”, destacou o coronel Alexandre Magno, que elogiou o trabalho em parceria.

“Outro ponto que eu gostaria de destacar foi o empenho e a dedicação com que os policiais envolvidos na missão cumpriram essa diligência”, acrescentou o diretor.

A Comissão Permanente de Segurança Institucional do TJMA vem orientando os magistrados e magistradas e emitindo alertas de segurança, tendo em vista a crescente onda de crimes dessa natureza no ambiente virtual.

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