Thiago Bardal, que foi exonerado ontem da superintendência da Seic por suposto envolvimento no caso da milícia que dava segurança à máfia do contrabando no Maranhão, disse hoje em entrevista concedida para a TV Mirante que tomou conhecimento de pedido de prisão preventiva contra ele. Bardal garante que foi abordado duas horas antes do início da operação e que estava 5 km de distância do local.

Delegado Thiago Bardal recebe o prêmio das mãos de Flávio Dino

Hoje cedo pela manhã, no programa do jornalista e vereador Marcial Lima, Mirante AM, o delegado insinuou que estaria sendo vítima de perseguição e achou que era uma coisa arrumada para lhe comprometer e lembrou que fez operações contra bandidos, assaltantes de bancos, empresários, policiais e desembargador. Bardal não citou nomes de que estava tentando lhe prejudicar.

O delegado usou para justificar como prova de que não tem envolvimento e nem conhece as pessoas envolvidas, o fato de não ter sido preso na hora em que foi abordado, além de que a operação vem sendo investigada há akguns meses.

Premiado ano passado pelo governador Flávio Dino, pelo aparelhamento da Polícia Civil, o delegado tem nove anos de carreira e cresceu muito em pouco tempo. Teve um excelente trabalho quando passou por Imperatriz. É um delegado de elite da polícia.

A Associação dos Delegados do Maranhão soltou hoje uma nota em que pede a investigação do caso e lembrou que nenhuma pessoa presa no caso citou o nome do delegado Thiago Bardal. Confira a nota abaixo:

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão – ADEPOL MA, com abono em manifestação do associado, vê-se impulsionada em esclarecer notícias tornadas públicas através de sites da internet e da mídia em geral, noticiando o suposto envolvimento do Dr. Tiago Mattos Bardal em atividade ilícita e submeter os informes divulgados unilateralmente nos meios de comunicação à análise individual com novos elementos fáticos.

O Dr. Tiago Mattos Bardal foi exonerado do cargo de direção da SEIC no dia de hoje em virtude de ter sido citado por policiais militares que afirmaram ter abordado o seu veículo duas horas antes da operação policial e cerca de 5 km do local onde as prisões e apreensões se deram. Todas as pessoas que foram conduzidas para a Delegacia de Polícia foram ouvidas e nenhuma delas citou o nome do Dr. Tiago Mattos Bardal, inclusive, quando questionados pela Autoridade que presidia o ato, declararam que não o conheciam, nunca o viram e nunca tiveram qualquer contato com o mesmo.

Na data de hoje, em nenhum momento o Dr. Tiago Mattos Bardal foi chamado pela cúpula da segurança pública nem pela SECCOR para dar a sua versão dos fatos, mesmo passando todo o dia trabalhando normalmente, cumprindo as suas funções laborais.

Lamentavelmente seu envolvimento foi dado como certo em graves delitos que ainda estão sendo apurados.

Por derradeiro, a Associação dos Delegados De Polícia Do Estado Do Maranhão informa que acompanhará o desenrolar das investigações que se iniciaram e acredita que ao final exsurja a verdade.

São Luís/MA, 22 de fevereiro de 2018

A DIRETORIA


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