Alumar investiu R$ 600 milhões e dobrou a capacidade de produção.Alumar investiu R$ 600 milhões e dobrou a capacidade de produção.

A Alumar (Alumínio do Maranhão), empresa pertencente à multinacional Alcoa corre o risco de fechar sua fábrica no Maranhão. Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical do Maranhão, em entrevista na manhã desta segunda-feira (02) se diz preocupado com a situação da indústria no estado, já que ela emprega cerca de 6 mil trabalhadores diretos e indiretos.

Não se trata de boato, declarações do presidente da Alcoa na América Latina e Caribe, Franklin Feder, dão conta de que o grupo passa por dificuldades financeiras devido à crise mundial, e que tem fechado fábricas na Europa.

Ainda segundo ele, no Brasil a Alcoa pretende fechar as portas no Maranhão e em Minas Gerais. E que os motivos do fechamento seriam o altíssimo preço da energia, que aqui custa cerca de US$ 80, 00 (oitenta dólares), mais que o dobro da média mundial aliado ao baixo custo do commoditie produzido pela fábrica (alumínia).

A empresa ainda não divulgou nenhum comunicado oficial. O governo também ainda não se posicionou. Mas a questão é grave e preocupante. São mais de dois mil trabalhadores diretos, sendo cerca de 6 mil no total, que ficarão desempregados e que o mercado regional não tem como absorver a nível de qualificação e de salários.

Frazão Oliveira vai reunir representantes do movimento sindical com o governador em exercício, presidentes da Assembleia Legislativa e Câmara Municipal, Secretário de Indústria e Comércio, Fecomércio e Fiema para que o estado tome providências e negocie condições de permanência da fábrica, já que a isenção fiscal de 30 anos concedida à Alumar, está prestes a vencer.

Recentemente a Alcoa investiu R$ 600 milhões na ampliação de sua capacidade de produção, o que deixa os funcionários ainda mais preocupados. Já que atualmente a fábrica não produz mais os lingotes de alumínio, e sim, apenas a alumina, que é o pó do alumínio.

Os impactos econômicos de um possível fechamento seriam incalculáveis. A sociedade precisa se articular e cobrar inclusive do nosso ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que sejam tomadas medidas urgentes para garantir a permanência da Alcoa em nosso estado, nem que para isso seja necessário prorrogar a isenção fiscal da empresa.


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