Covid-19 já ceifou a vida de jornalistas no Maranhão; este ano já foram três
A pandemia do novo coronavírus, que já provocou a morte de milhões de pessoas pelo mundo inteiro, ceifou a vida de grandes profissionais da imprensa maranhense. Só este ano já morreram três: Batista Matos, Rosenira Alves e Juarez Sousa.
O primeiro óbito pela doença de um profissional da imprensa foi o do jornalista e radialista Roberto Fernandes em abril do ano passado. No mesmo mês faleceu Alfredo Meneses e em dezembro de 2020, Régis Marques.
Deixaram saudades…
O jornalista e vereador Batista Matos, tinha 46 anos. Atuou nos jornais O Estado do Maranhão, O Imparcial e nas rádios Mirante AM e FM Esperança.
Em 2004, foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL). Já em 2008, concorreu pelo Partido Popular Socialista (PPS), ficando como suplente.
Assim como em 2008, Batista Matos foi suplente outras três vezes: em 2012, disputando novamente pelo PPS; em 2016, ao concorrer pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB); e em 2018, ao pleitear para deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC). Em 2020, disputou com sucesso as eleições de São Luís, sendo eleito vereador pelo Patriota.
A jornalista Rosenira Alves, tinha 60 anos. Colunista do Jornal Pequeno, teve passagens pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) e Câmara Municipal de São Luís.
Juarez foi repórter, apresentador e teve passagens pela rádios Educadora AM, Mais FM, Difusora AM e FM, na equipe da também saudosa radialista Helena Leite. Era funcionário da Câmara Municipal de São Luís.
Roberto Fernandes, de 61 anos, teve passagens pela Rádio São Luís AM, TV Brasil (antiga TVE) e Rádio Educadora AM. Também foi presidente do Moto Club, time de futebol maranhense.
Em 1999, Roberto Fernandes ingressou no Grupo Mirante. Durante 20 anos, ele apresentou o programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, um dos líderes de audiência nas manhãs da rádio no Maranhão. No jornalismo, ele atuou como comentarista esportivo do canal SporTV em jogos do Sampaio Corrêa no Campeonato Brasileiro série B.
O jornalista esportivo Alfredo Meneses, de 72 anos, também foi umas das vítimas da primeira onda da Covid-19. Ele foi durante 30 anos editor de esporte do jornal O Estado do Maranhão e um dos fundadores da Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão – ACLEM.
Régis Vera Cruz Marques, de 62 anos, foi ex-diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão e atuou em vários órgãos de comunicação, como Jornal de Hoje e Diário do Norte.
Era filho do saudoso jornalista Vera Cruz Marques, que foi cassado pelo golpe de 1964.
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