Depois de comprovado que mercadorias apreendidas pela polícia estadual do Maranhão são de origem de contrabando internacional, o  titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, Francisco Ronaldo Maciel (foto abaixo),  se declarou incompetente para continuar acompanhando o caso. Assim sendo, a Justiça federal vai delegar a investigação para a Polícia Federal, que será pior para os deputados governistas com envolvimento no crime, mas que não tinham nomes revelados.  

O material apreendido pelo Polícia Civil, que desbaratou a quadrilha no dia 22 de fevereiro passado e estourou três depósitos com produtos avaliados em R$ 100 milhões, é todo de fora do Brasil. Nove militares foram presos, dentre ele dois coronéis, um major, tenente, sargento, cabo, soldados e até um delegado.

No curso da investigação, o ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Sousa Garcia, disse em gravação de áudio que um secretário estadual e dois deputados iriam entrar em ação para livrar o bando. Mas, ao que parece, não houve muita disposição para apurar os nomes dos políticos, uma vez que os dois parlamentares são da base governista.

Agora, com a Polícia Federal no caso, os parlamentares deverão ser chamados para depor, cumprido todos os rituais que exigem o foro privilegiado.

Abaixo parte do parecer em que o juiz estadual declara incompetência para prosseguir no caso:


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