Amigo leitor do blogue, José Aguiar, comenta com surpresa e condena o registro que fiz do ex-vereador Sebastião do Coroado.

E mais: acha correto que a governadora tenha enviado um representante legal para o funeral, com o equívoco de que em vida ele teria prestado relevantes serviços ao Maranhão. Discordo.

Sempre tive visão crítica do político Sebastião do Coroado. Do homem, pior ainda depois que foi denunciado por crime de pedofilia.

Aliás, quando repórter da Rádio Mirante AM, conheci Sebastião do Coroado porque fui escalado para gravar as previsões para 1989.

Em uma vila de sete casas, consegui localizá-lo na quinta. Ele morava em todas, com uma mulher em cada casa. Soube hoje que uma das filhas, fruto da convivência ao mesmo tempo com as sete mulheres, fora violentada por ele.

Não o condeno pelo fato de ter vivido com sete mulheres, mas tive pena das sete porque obrigadas por razões espirituais e financeiras.

Quando as críticas após a morte, continuarei a tem a mesma visão. Afinal de contas, Sebastião do Coroado nunca foi santo. Era, sim, pai de santo.


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