Em menos de dez dias que antecederam a cassação definitiva do seu mandato, o então governador Jackson Lago liberou R$ 298 milhões em convênios com entidades e prefeituras.

Os recursos, conforme determinação do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro César Peluso, terão que ser devolvidos ao erário estadual.

Antes de ser cassado no dia 4 de março, Jackson Lago fez um festival de convênios com prefeituras aliadas, pagou parcelas de indenizações estranhas, liberou recursos para pagamento de auxílio moradia aos desembargadores e juízes, além de verbas para o Conlagos.

Não se sabe ao certo o montante da farra, mas estima-se que tenha sido algo em torno de R$ 500 milhões.
Dez dias antes da cassação, Jackson Lago liberou R$ 45 milhões para o Conlagos, uma cooperativa administrada pelo prefeito de Arari, Leão Santos Neto, irmão do então secretário de Planejamento, Aziz Santos.

Em seguida, liberou duas parcelas de R$ 8 milhões para pagamento de indenização das terras onde hoje é o bairro João de Deus. O negócio nebuloso envolve a assinatura de um morto, suposto proprietário do local.
Dias depois, ordenou a liberação, através de convênios, para as prefeituras de São Luís, no valor de R$ 150 milhões e mais R$ 75 milhões para a prefeitura de Imperatriz. Todos os recursos estão na conta de cada prefeitura.

Para o Tribunal de Justiça, foram liberados R$ 8 milhões a título de pagamento de auxílio moradia para juízes e desembargadores.

Um dia antes de deixar o Palácio dos Leões, já afastado judicialmente do cargo de governador, Jackson Lago mandou creditar, na sexta-feira, dia 17, na conta da prefeitura de Pinheiro, a quantia de R$ 20 milhões para a construção de um hospital.

Os gestores que receberam recursos oriundos de convênios ou suplementações terão agora de devolvê-los, caso tenham feito uso deles, sob risco de terem bloqueados ou sequestrados cotas do ICMS e Fundo de Participação do Município (FPM).


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