Após pressão dos blogs e do deputado Wellingto, Dino não aumenta preço de referência para cobrança do ICMS dos combustíveis

    Como consequência da luta e das incessantes denúncias e cobranças feitas pelo deputado estadual Wellington do Curso, e dos bloges independentes, o governador Flávio Dino recuou quanto ao reajuste do preço médio ponderado ao consumidor final, que é o valor de referência para a incidência do ICMS nos Combustíveis. É o que se extrai do Ato COTEPE/PMPF n° 35, válido a partir desta sexta-feira (01). O caso é raro, já que só em 2021 o governador Flávio Dino aumentou 10 vezes o preço de referência.

    Deputado Wellington do Curso

    Sobre a postura do governador, o deputado Wellington afirmou que segue na luta não apenas para garantir o congelamento do preço de referência, mas para que Flávio Dino reduza a alíquota do ICMS, como governadores de outros estados, a exemplo do DF, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, já fizeram.

    Após nossas denúncias, insistência e cobranças, um fato quase que inédito ocorreu em 2021: Flávio Dino não reajustou o preço médio ponderado para cobrança do ICMS dos combustíveis. Isso é inédito porque, somente em 2021, o governador já aumentou esse valor por 10 vezes. Estamos na luta para garantir o congelamento desse valor de referência e, também, para que Flávio Dino siga o exemplo de outros governadores, como o do DF, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, e reduza a alíquota do ICMS. Em um momento de crise, todos tem que fazer a sua parte! Afinal, quem mais sofre com isso é a população. Por isso, permaneço na luta para reduzir o preço dos combustíveis no Maranhão”, disse o deputado Wellington.

    Veja o vídeo:

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    Prefeitura mete a faca na taxa de abate e Viana amanhece sem carne

    Vianensidades

    A cidade de Viana amanheceu, nesta terça-feira (11/6), sem carne para o consumo da população. Na feira da Barra do Sol, os boxes estão completamente vazios, como se estivessem abandonados. Nem mesmo as moscas apareceram hoje por lá.

    Açougueiros e populares estão revoltados. O problema, mais uma vez, foi causada pela Prefeitura de Viana que, sem um único comunicado oficial, resolveu aumentar em 100% a taxa de abate no matadouro público. A taxa era de 20 reais e a partir de hoje passou a custar 40 reais, sem justificativa ou mesmo sem nenhuma reunião com os marchantes ou donos de boxes, que foram pegos de surpresa.

    “O matadouro é público, é uma parceria entre prefeitura e população. Não houve nenhum diálogo com os proprietários de boxes de carne”, reclama um dos prejudicados.

    A Prefeitura, que está destinando meio milhão de reais para a comunicação, silencia. Informalmente, alguns ocupantes de cargos públicos no município dizem que há 20 anos era essa a taxa cobrada sem o aumento anual feito baseado na inflação e em outros índices de correção.  Segundo eles, o valor não cobria os custos para manter o matadouro. Ou seja, mais uma vez a administração atual mostra que não sabe o que é planejamento financeiro e, menos ainda, que política pública se faz com (e para) a população.

    Sem carne para abastecer o município, mais de 50 mil pessoas de Viana e de cidades vizinhas estão prejudicadas. Enquanto o prefeito Magrado Barros permanece (até o momento) calado, os vianeneses mais irritados garantem que a vaca dele já foi brejo!

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