Alvo de operação da Polícia Federal nesta semana, Bruno Henrique, o camisa 27 do Flamengo, está em processo de investigação por envolvimento em manipulação de resultados para ganho em apostas esportivas.

O jogo investigado é uma partida contra o Santos que aconteceu no mês de novembro do ano de 2023, pelo Brasileirão. Bruno levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo, que jogava no Santos. Após, reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, levando o segundo cartão amarelo, seguido de um vermelho.

O jogo acabou 2 a 1 para os santistas e a suspeita envolve, especificamente, esses cartões que o jogador teria recebido de propósito para beneficiar familiares e amigos. Entre os valores das apostas divulgados, constam R$ 3.050,00 com retorno de R$ 9.150,00, R$ 2.300,00 para ganho de R$ 7.000,00 e R$ 1.500,00 que renderiam R$ 4.550,00.

Estamos diante do crime de manipulação de resultados, financiados por apostadores inescrupulosos que arrebenta com a credibilidade do futebol, o esporte mais popular do planeta e que conta com a participação direta de canalhas que atuam em times de todas as divisões (jogadores).

Importante esclarecer que o Brasil continua na liderança mundial de jogos suspeitos de manipulação. São 109 eventos controversos no país, sendo todos no futebol, em 15 competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e 94 pelas federações estaduais.

Para combater o esquema, o sofrido torcedor brasileiro (maior vítima), conta com a eficiência da Polícia Federal e do Ministério Público, órgãos que além de deflagrarem investigações e punições, defendem o investimento contínuo no desenvolvimento de tecnologia necessária e fundamental para detectar ocorrências de manipulação de resultados, além da contratação, também, de serviços de integridade e monitoramento de apostas esportivas.

No âmbito criminal, os jogadores perpetram o crime quando solicitam ou aceitam vantagem ou promessa de vantagem para praticar qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de uma competição esportiva, podendo ser punidos com pena de dois a seis anos de reclusão (artigo 198, da Lei Geral do Esporte / Lei Federal de nº 14.597, de 14 de junho de 2023).

Indiscutível que o futebol brasileiro apodrece pelo topo, com destruição criativa do que deveria ser produzido no campo com talento e esforço. Canalhas e criminosos formadores do “eixo do mal e do ganho ilícito”, levam clubes brasileiros a naufragarem em incertezas de indefinições. E não são isoladas canalhices!

O cheiro do suor que deveria exalar de uma partida de futebol está sendo substituído pela miséria humana fétida de inescrupulosos que não possuem bússola moral, estes que com desmérito defendem clubes e nos coloca sob o manto da covardia e do desprezo, destruindo a verdadeira atmosfera que deveria constituir o ambiente futebolístico honesto.

Bruno Henrique, toda canalhice tem um alto custo! O manipulados são vassalos e ou peões de um tabuleiro que acaba se rompendo com os excrementos que são produzidos.

Guardadas as devidas proporções, procure lembrar do outro Bruno (o da Elisa Samudio) e cuidado porque a direção dos ventos coincide e leva ao cometimento de crimes. Tenha como norte que o mal nunca vence, assim como, a atitude da massa que hoje lota os estádios para, também, lhe vaiar, para arremessar copos e lhe xingar, propalando a palavra que você escolheu ouvir (bandido).

“Agora me responde uma coisa: quem você acha que sustenta tudo isso? E custa caro! Muito caro! Para mudar as coisas vai demorar muito tempo. O sistema é foda” e o apostador (você) é um imbecil.

Que Xou da Xuxa é esse?

Por Direito e Ordem


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