Brandão e Dino fazem a festa da vitória que pertence a Lula

    Luís Inácio Lula da Silva sempre foi amado pelos maranhenses, quer roubando, na cadeia ou fora dela. Desde o primeiro mandato até hoje nunca ficou com menos de 65% dos votos. No primeiro turno levou 68% dos votos dos maranhenses e no segundo turno fechou a conta com 71%.

    O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino, se acha o dono dos votos recebidos por Lula nesta eleição de 2022. O governador reeleito, Carlos Brandão, também. Os dois, após o primeiro turno voltaram para as ruas com o intuito de aumentar a vitória de Lula em ao menos mais 50%. Só conseguiram pouco mais de 60 mil, o que não daria nem para eleger um deputado federal.

    Mas ainda assim fizeram a festa assim que Lula foi proclamado pelo TSE presidente eleito em 2022. O mesmo TSE que lhe garantiu pouco mais de 1% dos votos com a permissão do uso de transporte coletivo para os eleitores.

    Confira abaixo a festa de Brandão e Dino:

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Lula teve mais de 90% dos votos em três cidades maranhenses

    Blog do Marcos Silva 

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve apoio maciço do eleitorado do Maranhão, onde venceu Jair Bolsonaro (PL) em 214 dos 217 municípios.

    A cidade que mais votou em Lula foi Serrano do Maranhão, onde 91,87% dos eleitores digitaram 13 na urna eletrônica. Na sequência aparece Belágua, onde o petista obteve 90,96% dos votos válidos.

    Ao todo, três dos 217 municípios maranhenses registraram mais de 90% dos votos válidos para Lula.

    O resultado final das urnas apuradas, apontou que Lula venceu no Maranhão com 71,14% dos votos válidos contra 28,86% para Bolsonaro. O presidente eleito só não venceu em três municípios maranhenses: Açailândia, São Pedro dos Crentes e Imperatriz.

    Confira as cidades maranhenses com mais de 90% dos votos para Lula:

    Serrano do Maranhão – 91.87%

    Belágua – 90,96%

    Central do Maranhão – 90,56%

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Nenhum eleitor poderá ser preso a partir desta terça-feira

    Agência Brasil

    A partir de hoje (25), nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, exceto em casos de “flagrante delito” ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável. Está também prevista prisão para pessoas que impeçam o direito de as pessoas transitarem livremente. As medidas valem até 48 horas após o segundo turno das eleições, conforme previsto no Código Eleitoral.

    Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    De acordo com o Artigo 236, membros das mesas receptoras e fiscais de partido também não poderão ser detidos ou presos durante o exercício de suas funções, “salvo caso de flagrante delito”.

    Segundo a legislação, nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48 horas após o encerramento da eleição, “prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto [direito de transitar livremente]”.

    Caso ocorra “qualquer prisão”, o detido deverá ser imediatamente conduzido à presença do juiz competente, a quem caberá verificar a ilegalidade da detenção. Confirmada a ilegalidade, caberá ao juiz relaxar a prisão e responsabilizar eventuais coautores da detenção.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Pesquisa presidente ModalMais/Futura: Bolsonaro tem 50,5% dos votos válidos e Lula tem 49,5%

    Exame

    Pesquisa ModalMais/Futura foi divulgada nesta sexta-feira, 21, com o presidente Jair Bolsonaro à frente do ex-presidente Lula

    Para o segundo turno da eleição presidencial, o presidente Jair Bolsonaro(PL) tem 50,5% dos votos válidos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 49,5%, de acordo com pesquisa Futura Inteligência, encomendada pelo banco Modal e divulgada nesta sexta-feira, 21.

    Lula e Bolsonaro: candidatos disputam o segundo turno da eleição presidencial em 30 de outubro (Lula: Nelson Almeida/Getty Images – Bolsonaro: Clauber Cleber Caetano/PR/Divulgação)

    Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem.É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição.

    Pela margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, há margem para empate técnico entre os candidatos. Na última pesquisa divulgada pelo mesmo instituto, na semana passada, Lula aparecia à frente de Bolsonaro, também dentro da margem de erro.

    Para a pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 17 a 19 de outubro, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08523/2022. Veja aqui o relatório da pesquisa divulgado pelos organizadores.

    Votos válidos

    • Bolsonaro (PL): 50,5%
    • Lula (PT): 49,5%

    Votos totais

    Desde a última pesquisa do mesmo instituto, na semana passada, Lula oscilou um ponto para baixo e Bolsonaro oscilou 0,4 para cima nos votos totais, incluindo brancos e nulos ou quem não soube responder.

    • Bolsonaro (PL): 46,9% (alta de +0,4 ponto ante pesquisa anterior )
    • Lula (PT): 45,9% (queda de -1 ponto)
    • Não sabe, não respondeu ou indeciso:3,3%
    • Branco/nulo: 3,8%.

    Espontânea

    Quando os nomes dos candidatos não são apresentados e os entrevistados precisam responder por conta própria, os resultados foram:

    • Bolsonaro: (PL): 46,3% (alta de +0,5 ponto)
    • Lula (PT): 45,0% (queda de -1 ponto)
    • Não sabe, não respondeu ou indeciso:4,4%
    • Branco/nulo: 4,2%.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    O que o histórico de abstenções indica para o duelo Lula-Bolsonaro

    Levantamos os números desde a primeira eleição em que houve segundo turno no país. Tendência é o número de faltantes aumentar

    Cada eleição tem sua história, e é sempre arriscado fazer prognósticos a partir de números de disputas que ocorreram em outros períodos históricos, com contexto e personagens distintos.

    Mas os resultados do primeiro turno da corrida presidencial, com uma diferença de pouco mais de 6 milhões de votos entre Lula e Jair Bolsonaro e uma abstenção recorde de 33 milhões de eleitores, trouxe uma questão: quais são as chances de os ausentes do último domingo aparecem para votar no próximo dia 30, quando os brasileiros decidirão quem governará o país a partir de janeiro do ano que vem.

    A coluna foi olhar os números de todas as eleições das últimas duas décadas e eles mostram que as abstenções tendem a ser maiores no segundo turno do que no primeiro.

    Desde 2002, sempre que houve segundo turno a quantidade de eleitores que voltaram às urnas para escolher o presidente da República foi menor do que a soma dos votantes na primeira rodada de votação.

    Não significa, evidentemente, que os faltantes não possam comparecer no próximo dia 30. Mas é um dado a ser considerado, já que as duas campanhas miram os votos desses brasileiros, que seguirão aptos a votar e, teoricamente, podem definir o resultado final em favor de um candidato ou do outro.

    No domingo passado, a taxa de abstenção chegou a 20,95%. Foi a maior desde 1998, quando o percentual de ausentes foi de 21,49%. De 1998 a 2006, o número de ausentes no primeiro turno foi diminuindo ao longo do tempo. Mas voltou a crescer em 2010, quando Dilma Rousseff, do PT, disputou a cadeira de presidente com José Serra, do PSDB.

    Cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Geraldo Tadeu explica que as abstenções em segundo são tradicionalmente maiores em todos os países que têm segundo turno. “Quando se tem o número de opções reduzido, os eleitores dos eliminados não se sentem compelidos a votar”, diz.

    Para o professor de Ciência Política Lúcio Rennó, da Universidade de Brasília, as abstenções no próximo dia 30 devem preocupar principalmente a campanha de Lula. Rennó analisou as eleições presidenciais de 1994 a 2014 e diz que a abstenção alta tende a ser mais prejudicial ao PT.

    “Quem tende a comparecer menos é um eleitorado de baixa renda e de estados mais pobres, onde o PT vai melhor. Por isso, existe essa percepção de que o Lula seria o mais prejudicado com um aumento da abstenção no segundo turno”, explica.

    A polarização da disputa presidencial deste ano, porém, pode trazer uma novidade em relação à linha histórica, apostam os dois analistas. Isso porque quanto mais inflamada é a disputa, maior é a chance de os eleitores se mobilizarem e fazerem um esforço extra para comparecer às seções eleitorais.

    Será, certamente, mais um elemento a marcar a corrida presidencial deste ano como uma das mais emocionantes desde a redemocratização.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Iracema Vale é a Deputada Estadual mais votada na história do Maranhão

    Iracema Vale faz história e mostra que seus 30 anos de experiência na política e seu empreendedorismo como gestora em Urbano Santos são dignos da confiança dos maranhenses. Em resultado extraordinário ela conquistou sua vitória com a maior votação para deputada estadual já vista no Maranhão e os números são impressionantes: mais de 104 mil votos.

    A cada seção totalizada, Iracema subia cada vez mais e com ela, seus aliados. A classe política se surpreendeu ao perceber que assim que entraram os votos de sua região, ela foi do terceiro ao primeiro lugar e imediatamente houve crescimento significativo na votação do Governador Carlos Brandão, apontando para a definição no primeiro turno.

    Com uma campanha onde mostrou seu trabalho ao longo dos anos junto à sua região e apresentou propostas reais, Iracema Vale conseguiu conquistar esse resultado admirável: uma grande vitória para as mulheres, para as regiões do Baixo Parnaíba, Lençóis e Munin e para todos os maranhenses.

    “Eu estou muito emocionada e feliz com esse resultado e gostaria de agradecer ao povo maranhense que depositou sua confiança em mim e me escolheu para ser sua representante na Assembleia Legislativa. Muito obrigada a todos que me acompanharam e me apoiaram nessa trajetória, que foi linda, verdadeira e onde senti em cada olhar, cada abraço, a força da esperança de vocês por dias melhores. Saibam que o nosso trabalho começa agora e com certeza vai valer a sua confiança. Porque é assim que eu sei fazer política: com trabalho e compromisso. Obrigada Maranhão!” – disse Iracema Vale.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Com mais de 84 mil votos, Othelino atribui resultado nas urnas ao trabalho realizado em todo o Maranhão

    Com 84.815 votos, sendo o segundo deputado estadual mais votado do estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), reelegeu-se para seu quarto mandato no Parlamento Estadual, nas eleições deste domingo (2). Após a finalização da apuração, ele falou da sua vitória maiúscula nas urnas e creditou esse resultado ao trabalho que já vem realizando em todo o Maranhão.

    “Um dia marcante para o Maranhão. Agradeço os quase 85 mil votos que me foram confiados pelo povo do meu estado e dizer que estou imensamente grato e feliz de poder continuar servindo aos meus conterrâneos por mais quatro anos. Sem dúvida, isso me deixa com mais responsabilidade ainda de trabalhar por nossa população, o que farei com o mesmo empenho de sempre para honrar cada apoio que nos foi dado nessa jornada”, disse Othelino.

    O deputado também destacou a vitória do governador Carlos Brandão (PSB), reeleito com 51,14%, e a eleição do ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado, com Ana Paula Lobato, vice-prefeita de Pinheiro, na primeira suplência.

    “A reeleição do governador Carlos Brandão em primeiro turno e a eleição de Flávio Dino com mais de 2 milhões de votos são uma clara demonstração do prestígio desse grupo político que vem transformando o Maranhão para melhor, com muito trabalho e políticas sociais que têm beneficiado milhares de maranhenses”, ressaltou Othelino.

    Com a ida de Lula ao segundo turno das eleições para presidente da República, o parlamentar afirmou que vai cair em campo com todo o seu time para buscar votos ao ex-presidente. “Já estamos em campanha desde já e vamos vencer no segundo turno para o Brasil voltar a sorrir”, concluiu.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Carlos Brandão é reeleito governador do Maranhão em 1º turno

    A eleição ao Governo do Maranhão acaba de ser definida em 1º turno.

    Carlos Brandão (PSB) foi reeleito governador e Felipe Camarão vice-governador do Estado. A chapa obteve mais de 50% dos votos válidos na eleição deste domingo (2).

    Confira os números com mais de 96% das urnas apuradas.

    Foto: TSE

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Lula e Bolsonaro vão para o 2º turno e disputa ao Planalto será definida no dia 30

    G1

    Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais.

    Lula X Bolsonaro

    A confirmação de que haverá segundo turno foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 21h25, quando 96,93% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, Lula tinha 47,85% dos votos válidos, e Bolsonaro 43,7% .

    No momento em que o segundo turno foi confirmado pelo sistema de totalização de votos, a candidata Simone Tebet (MDB) tinha 4,22% dos votos válidos, e o candidato Ciro Gomes (PDT), 3,06%.

    Com o resultado, daqui a quatro semanas, no dia 30, eleitores de todo o país vão definir entre a volta do PT – que governou o país por 14 anos, somando os governos Lula e Dilma Rousseff – e a continuidade do governo Bolsonaro iniciado em 2018.

    O candidato eleito em segundo turno toma posse no cargo no próximo dia 1º de janeiro, em cerimônia no Congresso Nacional. Desta vez, o mandato presidencial terá quatro dias a mais: uma reforma eleitoral aprovada em 2021 definiu que, em 2027, a posse presidencial será em 5 de janeiro.

    Ritmo da apuração

    Lula começou liderando assim que o TSE iniciou a apuração nas primeiras urnas. O candidato do PT perdeu a dianteira para Bolsonaro às 17h13. Bolsonaro, então, ficou na frente por quase duas horas. Ele voltou à segunda posição às 20h02. Desde então, o petista aumentou a diferença para o atual presidente.

    Ciro Gomes (PDT) apareceu em terceiro lugar entre 17h04 e 17h10, quando perdeu o posto para Simone Tebet (MDB).

    O dia dos candidatos

    Lula e Bolsonaro chegaram cedo às seções eleitorais para registrar seus votos neste domingo. Ambos votaram antes das 9h, ainda durante a primeira hora de votação.

    Lula votou na escola estadual João Firmino em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Após votar, ele beijou o comprovante e disse ser a eleição mais importante do país.

    Essa é a eleição mais importante. Estou muito feliz”, disse. O candidato do PT estava acompanhado da mulher, Janja, do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de políticos e candidatos do PT.

    Há quatro anos eu não pude votar porque eu tinha sido vítima de uma mentira nesse país. Eu estava detido na polícia federal exatamente no dia da eleição. Tentei fazer com que a urna fosse até a cela para eu votar, não levaram. E quatro anos depois, eu estou aqui, votando com reconhecimento da minha total liberdade e com a possibilidade de voltar a ser presidente da república desse país, para tentar fazer esse país voltar à normalidade”, disse Lula.

    Já Bolsonaro registrou seu voto na Vila Militar, Zona Oeste do Rio. Ao ser questionado por jornalistas estrangeiros se respeitaria o resultado das eleições, Bolsonaro disse que: “Eleições limpas têm que ser respeitadas”.

    Antes de deixar a zona eleitoral, o atual presidente chegou a virar as costas para outro grupo de jornalistas ao ser novamente perguntado sobre o processo eleitoral. “Eleições limpas, sem problema nenhum. Que vença o melhor”, disse ele antes de ir embora.

    Nesses 45 dias, fui praticamente em todos os estados do Brasil. Ontem [sábado] em Joinville, algo nunca visto no Brasil. Tanta gente na rua nos apoiando. Infelizmente eu não vi isso na imprensa. Mas tudo bem, faz parte da regra do jogo. O que vale é o ‘datapovo’”, disse o candidato do PL à presidência da República.

    Lula acompanhou a votação em um hotel no centro de São Paulo. Bolsonaro, na residência oficial do Palácio da Alvorada, em Brasília.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.