O governador do Maranhão não repetirá mais a mesma chapa no seu projeto de reeleição. Por dois óbvios motivos: Carlos Brandão, atual vice, não tem musculatura eleitoral e seu partido, o PSDB, estará em palanque diferente em 2018. Como opções viáveis restam apenas os nomes dos prefeitos Edivaldo Holanda (São Luís) e Luis Fernando (Ribamar). 

Flávio Dino gostaria de escolher um nome de um empresário forte ou de um intelectual renomado, mas a capacidade eleitoral das duas figuras não pesa. Ele também imagina trazer alguém da região Tocantina, mas os nomes de lá estão fracos.

Então os prefeitos acima citados passaram a ser cogitados. Ambos estão vindo de vitória no último pleito, um mais folgado e outro um pouco mais apertado.

Tanto Luis Fernando quanto Edivaldo Holanda Júnior são oriundos do grupo Sarney, mas rompidos com o antigo poder dominante. Holanda há mais tempo, Fernando desde 2014.

A dupla é conhecida em todo o Maranhão. Fernando por ter sido aprovado como um dos melhores prefeitos do Nordeste e Holanda por ter sido reeleito numa capital sem histórico de reeleição, exceto quando reconduziu Jackson Lago.

Há entre os dinistas mais históricos certa rejeição ao nome do prefeito de Ribamar por ele ter sido adversário do governador por um período na eleição de 2014, mas nada custa recordar que a base de apoio de Flávio Dino na Assembleia Legislativa foi roseanista, além de um monte de prefeitos.

As chances dos dois são reais diante da dificuldade que o governador terá na escolha do seu companheiro de chapa, considerando que a reeleição não será tão fácil quando foi a eleição de 2014.

Naquele período, Dino representava o novo, a renovação, a mudança. Por isso, venceu no primeiro turno sem o apoio da classe política. Agora, já experimentado, terá que buscar apoios até mesmo os com os quais não sentaria jamais.

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