Professores das universidades estaduais estão sem aumento salarial há oito anos. O achatamento salarial é tamanho, que sindicato da categoria fez uma solicitação inédita ao governo: que o salário inicial dos professores da UEMA e UEMASUL passe a ser igual ao salário de entrada da SEDUC.

Sem reajuste salarial desde o primeiro mandato do governador Flávio Dino, os professores das duas universidades estaduais – UEMA e UEMASUL –, através do Sindicato da classe, protocolaram um ofício junto à Casa Civil, solicitando, dentre outras medidas, a equiparação salarial com os professores de nível médio.

Atualmente o salário base de professor auxiliar I de carreira da UEMA é de R$ 2.095,45, enquanto o professor III, classe A, nível I da educação básica da rede estadual recebe R$ 3.179,98.

Visando corrigir esta distorção, o Sindicato dos Docentes das Universidades Estaduais Públicas do Maranhão – SINDUEMA propôs ao governo do Estado a equiparação de tabela de vencimentos dos professores das duas universidades estaduais com a dos professores da rede da Secretaria Estadual de Educação – SEDUC.

Vivendo verdadeira penúria salarial, os professores universitários (muitos deles, mestres e doutores) não tiveram outra saída. Ironicamente, pediram uma espécie de “isonomia por baixo”.

“A proposta do sindicato contempla ainda a criação a classe de professor associado, além de solicitar a regulamentação do acesso à classe de professor titular, atualmente sem regulamentação”, disse ao blog, por telefone, o professor doutor João Coelho Filho, diretor do Departamento de Matemática e presidente do SINDUEMA.

“A situação salarial do docente de nível superior é tão aviltada, que nos contentamos em pedir a equiparação do vencimento inicial da carreira nas Universidades Estaduais com o vencimento dos professores de carreira do Ensino Médio”, completou João Coelho. Ou seja, o sindicato pede que o salário inicial dos professores da UEMA e UEMASUL passe a ser igual ao salário de entrada da SEDUC.

Enquanto isso, o governador Flavio Dino, em suas redes sociais, falseia a verdade afirmando que o Maranhão “paga o maior salário de professor do país”. Na última quinta 6, a bancada governista aprovou, “sem discussão”, o projeto de lei do executivo que estabeleceu o novo piso salarial de professores de nível médio. O piso da classe é um valor muito inferior aos R$ 6.300,00 que alardeia Dino. Tal valor, na verdade, é o teto.


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