O grupo que ocupou a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) neste fim de semana não mora na área onde o Porto está sendo construído.

O blog apurou que nenhuma dessas pessoas estava na relação de reintegração de posse e nem são posseiros. Alguns moram em comunidades vizinhas, onde o Porto não realizará obras. Ou seja, suas casas continuam lá.

Um dos que concedeu entrevistas para a imprensa, “seu” Davi, por exemplo, é ex-presidente da Associação dos Moradores, e, junto com seu irmão, estava no grupo que ocupou a Sedihpop. Ambos moram ao lado da Associação dos Moradores, numa área que não faz parte da área do Porto.

No grupo, havia, também, apoiadores aos que não moram na área e que pedem a paralisação da obra. E ainda aqueles que participaram da ação mas de longe, do aconchego de seu lar. Dormiram em suas camas confortáveis mas incentivaram os companheiros a resistirem no chão.

A pergunta é: se os que ocuparam a Sedihpop e reivindicam a suspensão da obra não moram na área do empreendimento, como pode afirmar que estão sendo afetados?

Há quem argumente que a obra vai alterar o entorno, com aumento do tráfego de veículos, por exemplo. Porém, para isso existe a sinalização de trânsito, para organizar o tráfego. Não seria mais sensato saber do empreendimento qual o plano de sinalização e propor sugestões?

Há denúncias, também, que existem moradores do entorno que, embora não estejam na área do empreendimento, venderam terrenos na região, de forma ilegal, e agora podem estar pressionados pelos compradores do terreno.

Ainda não podemos afirmar que alguns destes que venderam terreno estavam neste grupo que ocupou a secretaria, mas o blog continuará a investigar para que os leitores tenham a informação correta, pois a pergunta que não quer calar ainda está sem resposta: o que pretendem essas pessoas que não moram na área do Porto?


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