Médico é investigado por seis abusos sexuais em trabalho de parto; três teriam ocorrido no domingo, 10
O médico anestesista Giovanni Quintela Bezerra, preso preventivamente no Rio de Janeiro por abuso sexual contra uma parturiente durante cirurgia, está sendo investigado pela Polícia Civil por seis crimes cometidos em procedimentos cirúrgicos.
Cinco casos teriam ocorrido no mesmo local, onde imagens foram registradas do flagrante, no último domingo (10), em São João de Meriti. Um outro caso teria acontecido no Hospital Estadual da Mãe em Mesquita, na Baixada Fluminense.
As suspeitas de colegas de trabalho contra Giovanni começaram há mais ou menos um mês, quando notaram o comportamento estranho do anestesista durante as cirurgias. Uma das técnicas em enfermagem passou a ficar perto do médico durante os procedimentos. Inclusive em depoimento à polícia, a profissional disse que o anestesista tentou intimidá-la ao se sentir incomodado com a presença dela.
A sedação que as vítimas recebiam também geraram suspeitas. Eram doses muito altas, incomuns. Giovanni possivelmente descumpriu protocolos, o que caracteriza violência obstétrica. Três vítimas já foram à Delegacia de Atendimento à Mulher, na Baixada Fluminense para prestar depoimento. De acordo com a delegada Bárbara Lomba, a vítima só deve ser ouvida após receber a alta médica.
Também está sendo apurado quantas cirurgias o anestesista participou a fim de identificar outras possíveis vítimas.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou, em plenária, a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra que deve ter a cassação definitiva do registro e responder criminalmente por estupro de vulnerável e violência contra mulher.
Reveja abaixo imagens do flagrante do crime no último domingo (10).
https://youtube.com/shorts/oLxs_JQH7O0?feature=share
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