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Segundo Secretaria de Segurança Pública, ação ocorreu entre 19 horas e 1 hora da manhã. Os 26 presos remanescentes serão colocados em isolamento

Quatro detentos envolvidos no conflito entre organizações criminosas no presídio de Altamira, que resultou na morte de 58 detentos na segunda-feira (29), foram mortos durante o transporte para a capital, Belém. As mortes ocorreram entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá. A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará confirmou a informação ao R7.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou, por meio de nota, que quatro presos participantes da briga entre facções em Altamira foram mortos na terça-feira (30).

Segundo informações, eles eram da mesma facção e viviam juntos nas mesmas celas. Durante o transporte, estavam algemados, divididos em quatro celas. A capacidade das celas era para até 40 presos, e 30 eram transportados. A pasta informou que o estado não possui caminhão com celas individuais.

A ação ocorreu, de acordo com o órgão, entre 19 horas e 1 hora da manhã. Ao chegar a Marabá, os agentes encontraram quatro presos mortos por sufocamento em duas celas. Todos os 26 presos remanescentes serão colocados em isolamento. As razões deste fato lamentável estão sendo investigadas.

O massacre ocorreu no início da manhã, às 7h, no momento da destranca. Internos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estão detentos pertencentes ao grupo rival. Durante a ação, dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas foram liberados após negociação que contou com a presença de forças de segurança e o MP (Ministério Público).

Os líderes da facção CCA (Comando Classe A) atearam fogo em uma cela que pertence a um dos pavilhões do presídio onde ficavam integrantes do CV (Comando Vermelho). “Devido à unidade ser mais antiga, construída de forma adaptada a partir de um container, com alvenaria, o fogo se alastrou rapidamente”, relatou a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará). Muitos detentos morreram por asfixia e 16 foram encontrados decapitados.

No período da tarde, policiais realizaram vistorias no interior do presídio, mas não encontraram armas de fogo, apenas estoques (facas improvisadas com material precário). Segundo a superintendência, nenhum relatório da inteligência do órgão detectou indícios de conflito. “Temos protocolos para a maioria dos casos, mas neste específico, não tínhamos informações sobre ao ataque”, contou. Familiares de detentos, porém, afirmam que sabiam que algum conflito ocorreria, só não sabia quando.


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