Assim como no Maranhão, vice mandou matar prefeito em Tocantins por causa de dinheiro sujo
A única diferença do crime ocorrido a mando do vice-prefeito contra o prefeito de Davinópolis no Maranhão é que na cidade de Novo Acordo, no Tocantins, o prefeito não morreu, apesar de pegar um tiro na cabeça. As razões foram as mesmas: dinheiro sujo.
No Maranhão, o vice Rubem Lava Jato mandou assassinar o prefeito Ivanildo Paiva em 3 de novembro do ano passado. Para isso, contou com a ajuda do empresário e fazendeiro Antonio José Messias, que contratou os pistoleiros. O vice nega o crime, mas informou para a polícia que o prefeito não cumpriu acerto com ele que era de entregar R$ 300 mil e mais a pasta da Educação.
No Tocantins, no município de Novo Acordo, o vice prefeito Leto Moura Leitão pediu ao empresário Paulo Henrique Sousa que contratasse o pistoleiro Gustavo Araújo Silva para matar o prefeito Elson Lino Aguiar, mais conhecido como Doutozinho. O planejamento da morte vem desde outubro e no Natal houve uma falha.
Dotozinho, porém, foi baleado na cabeça pelo pistoleiro quando encontrava-se sozinho em casa em Novo Acordo e foi levado às pressas para um hospital, na noite de quarta-feira, dia 9 deste.
O vice, então, exigiu novamente a morte do prefeito assim que ele deixasse o hospital e dobrou para R$ 20 mil o valor do contrato com o pistoleiro. A Polícia do Tocantins informa a existência de um acordo não cumprido de que o vice ganharia R$ 800 mil de uma propina na prefeitura da cidade.
Como o leitor amigo pode observar, acordos para assaltar os cofres de prefeituras entre vice e os prefeitos existem em grande parte dos municípios e quando não são honrados, alguém pode sair morto.
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