Uma banda mostra uma diferença gritante entre os dois chefes do Executivo. Bem aí eles se fazem oposição. Porém, a outra banda revelou que são iguais quando o assunto é impedir que a população tenha acesso ao líquido precioso da vacinação. Cada um ao seu modo.
Desde o início da pandemia que Jair Bolsonaro insiste em brincar com algo tão sério que já matou mais de 250 mil brasileiros. O presidente da República tratou a covid-19 como uma simples “gripizinha” e fez de tudo para impedir a aceleração nas compras das vacinas.
O Brasil entrou com atraso na vacinação e permanece no rabo da fila dos países que menos vacinaram sua população. Temos mais de 211 milhões da habitantes. Ate agora não vacinamos 8 milhões.
Aqui no Maranhão, o governador decretou que o município que não tenha aplicado 60% das vacinas recebidas ao longo dos últimos 30 dias, não terá o imunizante distribuído. Somos mais de 7 milhões de habitantes e até agora não recebemos nem 10% das vacinas a que temos direito.
O nosso governantes tem que entender que a vacina não lhe pertence e que deve, de uma forma ou de outra, ser entregue para a população, sem discriminação.
Das atuais 217 cidades, apenas 47 estão com a vacinação atualizada, dentro dos 60% exigidos pelo governador. A ameaça de Flávio Dino muito se assemelha ao desejo de Bolsonaro, de não deixar que a população obtenha o único meio da cura, que é a vacina.
Enquanto isso, milhares de maranhenses caminham para a cova e em breve tempo milhões de brasileiros nem terão tempo de despedir de seus parentes e amigos.
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