O biosaúde, contratado pela estadual Emserh, vinha dando calote em 7 mil funcionários da Saúde que ficaram com salários atrasados e sem receber as obrigações trabalhistas no Maranhão. Os donos foram presos (foto abaixo).

Desde 2017, quando o instituto picareta foi contratado pela Emserh para substituir o ICN e Corpore, que os 7 mil funcionários já experimentaram o gosto amargo do calote.

Nunca receberam os salários atrasados, nem as rescisões contratuais, apesar das reclamações que chegavam ao secretário de Saúde, Carlos Lula, e ao governador Flávio Dino. Ambos faziam fazia de surdos e mudos.

Além de tudo, o Biosaúde impôs redução de salários aos trabalhadores como forma de não atrasar os salários, mas de nada adiantou, pois os pagamentos eram sempre feitos com muito atraso.

A Biosaúde deu o golpe maior quando foi embora do Maranhão  e deixou todo mundo na mão. Foi preciso uma decisão da Justiça maranhense, através da Vara de Interesses Difusos bloquear parcela dsos R$ 40 milhões pagos para o instituto que eram para quitar os salários atrasados dos funcionários e outras obrigações.

Em matéria do portal G1 Mogi das Cruzes, foi divulgado os fatos e as prisões dos caloteiros; confira abaixo:

Os presos foram apontados como responsáveis por empresa suspeita de desviar verbas trabalhistas de funcionários da saúde do Maranhão.

Por Natan Lira, G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Uma operação da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), prendeu quatro suspeitos em Mogi das Cruzes responsáveis por uma empresa suspeita de desviar R$ 40 milhões em prejuízo da Empresa Pública Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram nos primeiros meses de 2018, quando a própria EMSERH levou o caso ao conhecimento da Polícia Civil maranhense e pediu a apuração.

No começo de 2017, o Ministério Público orientou que a EMSERH contratasse uma empresa para gerir a saúde no estado. O Instituto Biosaúde foi o vencedor do certame para gerir 60 unidades públicas de saúde.

No entanto, segundo a polícia, entre abril e dezembro de 2017, a Biosaúde deixou de pagar cerca de R$ 40 milhões destinados à quitação de encargos trabalhistas e previdenciários dos funcionários da área da saúde.

Foram presos preventivamente e sofreram buscas em suas residências, em Mogi, Luiz Fernando Giazzi Nassri, Carlos Guilherme Giazzi Nassri, Maria Renata Giazzi Nasri e Adriana Bassani Nassri, responsáveis pelo instituto.

O advogado Eugênio Carlo Balliano Malavasi, que representa Luiz Fernando Giazzi Nassri, informou que vai entrar com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Maranhão. O G1 tenta localizar os advogados dos outros três suspeitos.

Ainda segundo a Polícia Civil, o desfalque ocasionou, inclusive, no rompimenro do contrato da EMSERH com o Biosaúde. Na ocasião, segundo a polícia, a EMSERH ainda aplicou à entidade uma multa contratual de 5%.

A apuração policial constatou ainda que o instituto estava registrado em nome de laranjas e que os sujeitos presos em Mogi, embora não aparecessem nos documentos constitutivos e deliberatórios da entidade, eram efetivamente os seus controladores.

Nesta quinta-feira (23), os suspeitos permaneciam presos na sede do Deic em São Paulo, mas devem ser encaminhados ao Maranhão pela Polícia Civil, para que fiquem custodiados no sistema prisional maranhense à disposição da 1ª Vara Criminal de São Luis, especializada em crime organizado, responsável pela decretação das medidas cautelares e pela supervisão da investigação.

Eles devem responder, segundo a polícia, pelos crimes de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.

A Polícia Civil segue no rastro do dinheiro desviado, tendo inclusive solicitado à Justiça, o bloqueio de bens e contas bancárias dos envolvidos, a fim de restituir aos cofres públicos os valores milionários criminosamente desviados.

O G1 tenta contato com a defesa dos suspeitos presos.

Acordo

No último dia 3 de agosto, um acordo garantiu a indenização de mais de 7 mil empregados da Biosaúde. No documento foi firmado que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) ficará responsável pelos pagamentos das indenizações referentes aos meses de dezembro de 2017, janeiro, fevereiro e março de 2018.


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