Major PM-MA ganhava R$ 50 mil mensais da máfia do contrabando, aponta inquérito policial
O inquérito que apura a participação de militares e civis na quadrilha de contrabandos de mercadorias, ainda em fase de investigações, aponta que depoimentos informam que o major Luciano Fábio Farias Rangel recebia R$ 50 mil mensais e outros policiais entre cerca de R$ 3 mil a R$ 6 mil, de acordo com a patente. Com a prisão ontem de mais um soldado, subiu para oito o número de militares presos, sendo que um sargento encontra-se foragido.
De acordo com o relatório inicial, em depoimentos, foi revelado que o major Rangel estava recebendo R$ 50 mil todo mês da organização criminosa e que tenentes, sargentos e soldados recebiam quantias mensais que variavam entre R$ 3 mil a R$ 6 mil. O suposto valor recebido pelo coronel Reinaldo Elias Francalanci não foi revelado, assim como do delegado Thiago Bardal.
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, estima que a quadrilha tinha em posse mercadorias, entre uisques, cigarros e drogas, avaliadas em R$ 100 milhões.
A participação dos militares era para oferecer cobertura ao livre trânsito das mercadorias contrabandeadas, provavelmente oriundas do Suriname, que deslocadas de grandes embarcações antes de atracarem no Porto do Itaqui, trazidas por barcos para um porto clandestino desbaratado pela polícia, no bairro Arraial, m Quebra Pote, na zona rural de São Luís.
A Polícia já estourou três depósitos, sendo um no Quebra Porte, outro na Vila Esperança e o último no Porto Grande, também zona rural da capital. Nos dois primeiros foram efetuadas prisões e apreensões de mercadorias e caminhões. No último, não havia mais ninguém no local, exceto grande quantidade de mercadorias.
Confira abaixo a relação dos militares presos:
Luciano Fábio Farias Rangel (Major)
Fernando Paiva Moraes Júnior (Soldado)
Joaquim Pereira de Carvalho Filho (Sargento)
Patrick Sérgio Moraes Martins (Soldado)
Paulo Ricardo Carneiro Nascimento (Soldado)
Gleydson da Silva Alves (Soldado)
Reinaldo Elias Francalanci (Coronel)
Aroud João Padilha Martins (Tenente)
O sargento Jonilson Amorim encontra-se foragido e estão presos ainda o delegado Thiago Bardal (ex-superintendente da Seic) e o advogado Ricardo Jefferson Muniz Belo.
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Grande Luís! Mais quem é o Dono dessa Mercadoria, quem é o patrão, até agora só se fala dos policiais, Mais quem é o Empresário maior, Dono de tudo isso?
Queremos saber o nome dos políticos, o nome dos empresários receptadores dessa mercadoria. Vamos ver se o secretário realmente acredita que a lei é pra todos. Decline ,secretário Jefferson Portela, o nome dos políticos e empresários envolvidos. Se não trazer ao conhecimento de todos o nome das demais membros é porque a lei não é pra todos e em consequencia Vossa Excelência fica desprestigiado.
Essa mercadoria era vendida em que local? Quem é o chefe da quadrilha? Quem são os 2 deputados? A Polícia precisa responder essas perguntas. Se o manor ganhava 50 mil por mês, o coronel ganhava mais, 80 ou 100 mil.
E quem comprava essas mercadorias aqui no Maranhão? Será se era os botecos de canto de rua? Acho que não. Porque não escreve uma matéria levantando todos esses questionamentos. Cadê os nomes dos dois deputados e secretario envolvidos? Isso vai ficar por isso mesmo, só sobrou para os policiais pelo jeito.
Tornou-se crime pelo fato de não recolher os impostos (alfândega) , e quando é recolhido esses impostos não são revestidos em prol da população vai para os bolsos dos grandes políticos.
Que os implicados sejam punidos com os rigores da Lei. O trabalhador honesto, seja funcionário público, seja da iniciativa privada, rala o mês inteiro para fazer jus aos seus salários (que a cada dia diminui o poder de compra) e se virar nos “30” para pagar suas contas, que não são poucas. Aí um bando de facínoras se aproveita de seus cargos, locupletando-se à base de atos ilícitos e sórdidos. O Secretário Jefferson Portela está mais do que certo em mandar apurar a fundo toda essa bandalheira, doa a quem doer. Cadeia para esses pilantras é pouco, pois os bens oriundos desses atos ilícitos/criminosos devem ser sequestrados, a fim de repor o prejuízo causado. É o mínimo que deve acontecer.
A pergunta que não quer calar, quem pagava os militares ??? O ainda secretário Jefferson Portela não responde também outros questionamentos, tipo :
1- existem provas materiais como vídeos, interceptações telefônicas, etc… dos acusados transgredindo ??
2- se as investigações se arrastaram por 6 meses, como o nome de Bardal nunca foi dito pelos membros da quadrilha . E se foi, por que o mesmo continuou a comandar a SEIC ??
3- se Portela sabia que Bardal era corrupto, por que deixou o governador homenageá-lo pela excelência do trabalho feito ???
Ainda tem gente pra defender contrabandista. Não acredito nisso.
O que deve acontecer é o seguinte. Todos os policiais envolvidos devem ser ser demitidos. O que não falta é candidato para assumir o cargo deles. Já tem um novo concurso da PM e, no caso dos oficiais, há outros militares esperando para serem promovidos.
Espero que não haja corporativismo e não deixem essa história cair no esquecimento.
O que não falta é gente competente para ocupar o lugar desses policiais envolvidos.
E Fabio Buchecha esta envolvido ?