O procurador-geral de Justiça do Ministério Público, Luiz Gonzaga Martins Coelho,  ao tentar barrar a festa de carnaval nas cidades que estão com atrasos salariais, vai na contramão da vontade popular. O que o MP deveria fazer mesmo era solicitar da Justiça que bloqueasse repasses, como Fundeb  para pagamento de professores, SUS para pagamento da Saúde, e FPM para o restante dos servidores.

Luiz Gonzaga disse que “não somos contra a cultura do carnaval, mas não podemos aceitar que a festa seja realizada às custas da miséria de muitos”. Então, partindo desse pensamento, os muitos não representam nem 10% da população de cada cidade.

O Blog é contra a falta ou atraso de pagamentos de salários e não acha justo que em detrimento dos servidores prefeitos elevem seus patrimônios e de familiares. O que não pode é impedir a festa da ampla maioria e que, em alguns casos, ajuda até na renda das famílias que trabalham no período momesco.

Ora, então as prefeituras devem não aceitar receber recursos de emendas de deputados para o carnaval e muito menos do Governo do Estado? Claro que não.

O Ministério Público tem poderes para levantar as folhas em atraso de cada município e solicitar do Judiciário o bloqueio das contas com o único fim de pagar os servidores, o que parece uma medida mais sensata.

Não pode é acabar com a festa mais popular das cidades. 


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