A iniciativa colocada em prática pela Prefeitura de São Luís assegura espaços reservados e ambientes adaptados para receber os foliões com deficiência e também idosos; pela primeira vez o evento na Passarela do Samba vai contar com interprete de Libras

Investimentos e parcerias garantirão um Carnaval mais acessível na Passarela do Samba que está sendo montada pela Prefeitura de São Luís.Pela primeira vez, a passarela contará com monitores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Iniciativas que resultaram de um diálogo da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Governo do Estado e os Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência e o Comitê Municipal de Valorização da Pessoa Idosa (CVPI), possibilitarão, por exemplo, o transporte de cadeirantes até a passarela durante todos os dias da folia momesca, além de espaço preferencial. Essas e outras ações e serviços durante o Carnaval de São Luís 2019 reforçam o trabalho realizado pela Prefeitura para promover a acessibilidade e a inclusão social na capital. O carnaval da passarela é promovido pela Prefeitura em parceria com o Governo do Estado.

Além do transporte, outros serviços serão oferecidos às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida como o espaço preferencial para até 500 pessoas, que receberá além de pessoas com deficiências e pessoas com mobilidade reduzida, idosos e gestantes. A troca das pulseiras de acesso por um quilo de alimento não perecível será realizada durante os dias de programação da Passarela do Samba, a partir das 16h, em bilheteria também acessível, com guichê exclusivo. Também será oferecido estacionamento prioritário, intérpretes de Libra e banheiros químicos acessíveis nas proximidades do camarote reservado.

O secretário municipal de Cultura, Marlon Botão, ressalta o esforço da Prefeitura para a garantia da acessibilidade no espaço. “Estamos reafirmando as políticas de inclusão que são fundamentais para o desenvolvimento da nossa cidade. A Prefeitura tem garantido a participação dos segmentos de pessoas com deficiência, baixa mobilidade, gestantes e idosos em diversos eventos realizados pelo poder público e no Carnaval, uma das maiores manifestações culturais do país, isso será reforçado ainda mais. Em diálogo com os Comitês, que contam também com representantes da sociedade civil, estamos trabalhando para ampliar a acessibilidade no Carnaval de Passarela”, diz o titular da Secult.

Em parceria com a Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB), órgão estadual que integra o comitê, até 10 cadeirantes com acompanhante por dia serão levados para a Passarela do Samba por meio do Projeto Travessia, que oferece transporte especial gratuito para pessoas com deficiência. No sábado (2), as sete vans do Travessia estarão exclusivas para levar os usuários à Passarela. Com três anos de funcionamento, o projeto lançou o Bloco do Travessia, que a partir deste ano também fará parte da programação na Passarela do Samba.

ACESSIBILIDADE 

Toda a passarela estará acessível com calçamento nivelado e sinalização. Como parte das ações haverá, ainda, uma sensibilização sobre acessibilidade para as equipes que irão trabalhar durante o evento. Também será desenvolvida uma campanha de divulgação nas redes sociais para informar ao público que os serviços estarão disponíveis.

De acordo com a secretária adjunta dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Beatriz de Carvalho e Silva, esse diálogo com o poder público municipal fortalece o papel do Comitê, que tem objetivo de promover a articulação dos órgãos e entidades envolvidos na implementação das ações relacionadas à inclusão das pessoas com deficiência e de realizar o monitoramento e avaliação dessas ações.

“Nos preocupamos em garantir os direitos das pessoas com deficiência e em assegurar que as ações promovidas pelo poder público de fato atendam ao interesse desse público. Nessa articulação com a Comissão Organizadora do Carnaval, desejamos que, com a disponibilização de alguns requisitos básicos, as pessoas encontrem um lugar acessível para que elas tenham a oportunidade de se divertir como os demais foliões”, conta Beatriz de Carvalho e Silva.

Além da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) e da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) fazem parte do Comitê representantes de outras secretarias estaduais e membros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Fórum Maranhense de Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologias, o que garante que as iniciativas sejam alinhadas por meio do diálogo entre o poder público e a sociedade civil organizada.


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