Esclarecimento Suzano Papel e Celulose sobre ação do MPF
Em relação à notícia veiculada sobre a Ação Civil Pública a respeito da suspensão da licença de operação que autoriza o plantio de 42 mil hectares de florestas de eucaliptos no Estado do Maranhão, a Suzano Papel e Celulose (“Companhia”) esclarece que, em 04/05/2010, o Ministério Público Federal do Maranhão (“MPF”) requereu, dentre outras coisas, que tal licença emitida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão (“SEMA”) fosse declarada nula, porquanto deveria ter sido emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (“IBAMA”) e não pela SEMA.
Requerida tutela antecipada foi negada, pelo Juiz de Direito da 5ª Vara Federal do Maranhão, após a apresentação das respectivas alegações de defesa por parte da Companhia e do próprio estado do Maranhão. O MPF recorreu da decisão, com alegações acolhidas pela 5ª Turma do Tribunal Regional Federal de forma a conceder a tutela antecipada. A Companhia reforça sua convicção de que agiu e continuará agindo de forma absolutamente adequada, baseada na prática vigente no Brasil, onde os licenciamentos ambientais são realizados pelo Estado. Pareceres de renomados juristas confirmam esse entendimento.
A Companhia muito embora não notificada oficialmente, antecipa que tomará oportunamente todas as medidas judiciais cabíveis para fazer valer seus direitos. A área florestal afetada pela tutela da 5ª Turma do TRF não estava prevista e não será utilizada para o suprimento de madeira para o site de Imperatriz, no Maranhão.
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Esta empresa vai fazer loteamento do estado do MARANHAO com documentos inregulares e vender´para grupos estrangeiros veja anexo abaixo e tambem da situação financeira da empresa.
QUARTA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2012
Suzano negocia sociedade em fábrica com Mondi e UPM
Empresa sul-africana é favorita a tornar-se sócia em unidade no Maranhão
Não é nada fácil encontrar um sócio que aporte dinheiro e não mande em quase nada. Que diga a Suzano. Desde o ano passado, a fabricante controlada pela família Feffer tenta arranjar um sócio para sua fábrica de produção de celulose que constrói no Maranhão, prevista para estar pronta no fim de 2013. O investimento avaliado em R$ 3,5 bilhões pesou sobre o balanço do grupo, que ultrapassou os limites de endividamento acertados com o mercado financeiro. Razão pela qual a empresa decidiu abrir o balcão de negociações com grandes grupos internacionais interessados em comprar celulose competitiva “made in Brazil”.
A Suzano tabula conversas com pelo menos duas empresas que apresentaram propostas por uma participação relevante, porém minoritária. Uma delas é a sul-africana Mondi, que já atuou no país até meados dos anos 1990 quando a então subsidiária da Anglo American detinha um terço da Aracruz Celulose. Ela vendeu sua participação para a Votorantim. E hoje é a favorita na disputa, segundo apurou Época Negócios.
Por fora, corre a finlandesa UPM. A empresa busca matéria-prima para suas antigas fábricas de papel na Europa, mas tem sido apontada com menores chances na disputa.
Dispostas a colocar dinheiro na operação, as empresas querem, porém, uma garantia de que possam vender eventualmente o excedente de celulose no mercado caso haja uma superoferta de matéria-prima, o que bate de frente nas intenções da empresa brasileira.
O presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, jura em cartório que o negócio ainda está longe de acontecer. Por André Vieira
Fonte:epocanegocios29/02/2012
POSTADO POR RUY MOURA ÀS 23:01
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MARCADORES: COMPRA DE EMPRESA, DESINVESTIMENTO, GOVERNANÇA CORPORATIVA, PLANO DE NEGÓCIO, TESE INVESTIMENTO, TRANSAÇÕES MA
TERÇA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2012
O impacto do endividamento sobre o múltiplo FV/EBITDA
Embora apresentem riscos, as ações de companhias com elevado endividamento podem gerar bons retornos. Entenda o impacto da redução do endividamento sobre o múltiplo FV/EBITDA. Veja os casos de Suzano e Fibria.
O múltiplo FV/EBITDA leva em conta o “firm value” (FV) ou valor da firma, que compreende o valor de mercado da companhia (cotação atual da ação multiplicado pelo total de ações) somado à dívida líquida (dívida bruta menos o caixa). Alguns, em vez de utilizarem a sigla FV, adotam EV. É a mesma coisa. Em inglês, EV significa “enterprise value”. Já o EBITDA é a sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. É uma medida simplificada da geração de caixa da companhia.
Em tese, quanto maior o múltiplo, mais cara se encontra a ação e vice versa. Contudo essa comparação deve ser feita entre ações de companhias do mesmo setor.
As empresas brasileiras do setor de papel e celulose – Fibria e Suzano – apresentam elevado endividamento. O múltiplo de dívida líquida sobre o EBITDA dos últimos doze meses tem superado quatro vezes.
A composição do “firm value” das duas companhias realça o nível de alavancagem das companhias. A dívida líquida representa 66% e 60% do “firm value” de Suzano e Fibria, respectivamente.
Essas empresas vêm sinalizando aos investidores que pretendem reduzir seu nível de endividamento por intermédio da recuperação do fluxo de caixa operacional e da venda de ativos não estratégicos.
Em termos de geração de caixa para 2012, as perspectivas não são animadoras. De acordo com o consenso de estimativas do Bloomberg, o EBITDA deve ser estável no período – R$ 1,287 bilhão e R$ 2,191 bilhões para Suzano e Fibria, respectivamente. Apesar dessa projeção, o preço da ação pode apresentar apreciação caso o nível do endividamento se reduza. Por quê?
Imagine que Suzano reduza seu endividamento em R$ 500 milhões em 2012. O valor de mercado deve subir cerca de 20% para o “firm value” continuar valendo R$ 7.973 milhões. A dívida se reduz no mesmo montante do aumento do valor de mercado.
O múltiplo FV/EBITDA em 2012 ainda ficaria estável ao redor de seis vezes, mas o preço da ação apresentaria valorização significativa. Por outro lado, em companhias com baixo endividamento, a geração de caixa e o lucro têm que apresentar incremento expressivo para que o preço da ação se eleve. Se ficassem constantes como no caso de Suzano, dificilmente o preço da ação subiria, pois o múltiplo se expandiria.
Estudo da Bradesco Corretora, assinado por Raphael Biderman, indica que Suzano pode vender alguns ativos não estratégicos como terrenos e florestas, a hidrelétrica de Capim Branco e a unidade de negócios de papel para embalagem com o objetivo de reduzir seu nível de endividamento. O analista prevê, no seu cenário base, R$ 250 milhões para a venda de terrenos, R$ 255 milhões para a hidrelétrica e R$ 1,492 bilhão para o segmento de papel para embalagem. Biderman acredita ainda que 50% do projeto de celulose no Maranhão poderão ser vendidos o que traria um fluxo de caixa adicional, além de reduzir o desembolso com investimento no projeto. Os desinvestimentos devem ocorrer ao longo dos próximos anos.
A tese de investimento de Suzano possui riscos, mas pode trazer excelente retorno aos acionistas se a administração for bem sucedida na sua estratégia de desalavancagem. Mesmo com o múltiplo permanecendo constante, a ação tem espaço para valorização. Quem sabe 2012 não será melhor para as ações preferenciais (SUZB5), após a queda de 52,6% em 2011?
Fonte:valor03-01-2012
POSTADO POR RUY MOURA ÀS 11:28
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