Inacio Melo

Empreendedor

Meus amigos, minhas amigas não vou fazer coro com os que por meio de gritos e confusão usam toda e qualquer crise como pano de fundo para suas próprias disputas políticas eleitorais, a eleição eu deixo nas mãos da sabedoria do nosso povo, tentarei nessa humilde coluna dar uma opinião sobre uma possível crise de desabastecimento que infelizmente pode ocorrer ano que vem.

Bem, estamos vivendo uma crise histórica, estamos passando por uma odiosa pandemia, nossa geração está atravessando um momento de grande provação de um vírus que ceifou a vida de tantos de nossos familiares e amigos, isso fez com que o mundo inteiro tivesse uma parada brusca no desenvolvimento econômico. Gigantes pararam e tiveram meses em que a produção de um sem fim de insumos e produtos fosse interrompida, com o olhar no horizonte e avanços da vacinação a pandemia parece que está ficando para trás, no entanto, está deixando um rastro de problemas que por sua vez deixa um rastro de desafios. As maiores economias do mundo apresentam ousados planos econômicos para fazer as suas economias voltarem aos patamares anteriores à crise e o caminho apresentado pelas grande potências mundiais parece ser o incentivo estatal e isso independe de questões ideológicas, nações com governos de esquerda e de direita estão anunciando o mesmo remédio para que suas economias voltem a crescer e o remédio será a fortíssima intervenção estatal, aportes na casa de trilhões de dólares ou euros já foram anunciados. Bem, e o que isso tem haver com a falta de comida ? O que isso tem haver com a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados em 2022 ? Tentarei humildemente jogar luz sobre esse problema que esperamos em Deus seja só uma infeliz possibilidade.

Com o mundo crescendo aceleradamente no pós pandemia e com as grandes potências traçando planos de desenvolvimento econômico com base em intervenção estatal e aportes trilhonarios haverá uma pressão enorme nos preços internacionais das commodities e para quem não sabe commodities correspondem a produtos básicos globais não industrializados, ou seja, matérias-primas que não se diferem independente de quem as produziu ou de sua origem, sendo seu preço uniformemente determinado pela oferta e procura internacional. E sendo assim o Brasil como grande produtor de: trigo, soja, milho ( só como exemplo ) sofrerá a pressão do mercado internacional, haverá uma alta de preços globais devido à procura por produtos e com a o dólar valorizado e o real desvalorizado nós vamos assistir a aumentos sucessivos no preço de produtos do nosso dia a dia trazendo de volta um inimigo que não víamos a muitos anos. A inflação! Os preços altíssimos no mercado externo, pressão inflacionária pelo aumento dos combustíveis e nos preços internacionais das commodities e para piorar, como se já não fosse ruim esse cenário ainda temos uma crise energética elevando o custo da energia que consumimos no Brasil.

Um professor meu na graduação dizia que para se resolver um problema administrativo e econômico a primeira etapa é reconhecer que o problema existe, já sabemos que o problema existe, já sabemos quais as causas e inclusive quais os efeitos destes problemas ( a fome e miséria ) o que precisamos fazer é nós preparar, buscar meios, condições para de forma estratégica mitigar ou até evitar alguns destes problemas do contrário faltará produtos nos super mercados e para quem se acha “elite” é bom que se prepare pois ainda não existe super mercado prime ou VIP para todo mundo que se acha privilegiado no Brasil.


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